«Sonhei que fazia golo ao Sporting», diz Joãozinho, extremo do Ol. Moscavide
Joãozinho, um dos capitães do Olivais e Moscavide. DR

«Sonhei que fazia golo ao Sporting», diz Joãozinho, extremo do Ol. Moscavide

NACIONAL20.10.202300:05

É estafeta de profissão e o avô ensinou-lhe o que é ser sportinguista, mas tem o Olivais e Moscavide em 1.º lugar no coração; gostava de trocar a camisola com Nuno Santos

Vive-se um sonho em Moscavide: no passado domingo, o Olivais e Moscavide derrotou o Futebol Benfica (2-1), no campeonato da I Divisão Distrital da AF Lisboa. Seis dias depois defronta o Sporting, líder da Liga.

O emblema sediado às portas de Lisboa recebe — em casa emprestada, na Reboleira — um adversário de incomparável poderio... e que é o clube do coração de grande parte do seu plantel. É também o caso de Joãozinho, uma das referências no balneário do Olivais e Moscavide que, porém, vai deixar essa divisão do coração para outros dias.

O meu avô materno transmitiu-me o que é ser sportinguista, hoje ainda o sou mas, como costumo sempre dizer, o meu clube do coração é o Olivais e Moscavide», assinala o extremo de 30 anos para quem o Olivais e Moscavide é o emblema de sempre, que representou em toda a carreira com um interregno de dois anos... em que este desativou o futebol sénior.

Joãozinho pretende ajudar o Olivais e Moscavide a tirar proveito de tão solene momento e também aproveitar o momento. «Acho que é muito importante a bilheteira mas especialmente a visibilidade para os jogadores e, acima de tudo, para o clube. Desde que cheguei a sénior nunca tive a possibilidade de disputar um jogo destes, num grande palco», sublinha o jogador, estafeta de profissão.

O camisola 7 do conjunto lisboeta, resistente representante das competições distritais na Taça de Portugal, admite já ter sonhado com a hipótese de ser protagonista no jogo que tem lugar este sábado, a partir das 20.45 horas. «Ainda ontem falei nisso, disse-o a uma pessoa: há três noites sonhei que eu próprio fazia golo ao Sporting. Mas é indiferente, seja eu ou outro colega a fazê-lo, se tivermos a oportunidade de fazermos meio golo, como costuma dizer-se, e ganharmos, será perfeito», idealizou.

Derrotar o Sporting seria, para Joãozinho, «a cereja no topo do bolo» e com o sonho de um momento histórico para o Olivais e Moscavide em mente, o atacante também já tem planos relativamente a quem pedir a camisola no final. «Um dos jogadores a quem pediria a camisola seria o Edwards, mas gostaria muito, porque me identifico muito com ele pela maneira de ele ser em campo e não gostar de perder, nem a feijões, de que fosse o Nuno Santos», revelou o jogador.

O experiente futebolista, com 19 anos de ligação ao emblema de Moscavide, apela ao treinador leonino, Rúben Amorim, que permita, não só a si como aos seus companheiros, poderem defrontar a melhor versão do Sporting para poderem aproveitar a experiência ao máximo. «Vou ser sincero, gostava de que o Rúben Amorim utilizasse os melhores», confessa Joãozinho.