SC Braga: ciclo complicado que se vai repetindo nas últimas épocas
Carvalhal no jogo do SC Braga com o Bodo/Glimt. Imagem: Hugo Delgado/Lusa

SC Braga: ciclo complicado que se vai repetindo nas últimas épocas

Guerreiros do Minho passam por um momento complicado, com três derrotas nos últimos cinco jogos; ciclo menos bom que se vai repetindo ao longo das épocas. Carvalhal deve apostar no mesmo onze na receção ao Farense

Nos últimos cinco jogos o SC Braga perdeu três e venceu dois, fazendo com que seja o pior ciclo da temporada, deixando a equipa em alerta para uma reação, pois estes períodos costumam ser usuais nos arsenalistas, inclusive na primeira passagem de Carlos Carvalhal pelo comando técnico dos guerreiros.

Olhando para as quatro épocas transatas, no ano passado o pior período chegou no início de janeiro, numa sequência de cinco partidas em que os bracarenses somaram duas derrotas e um empate, ainda assim melhor que o presente. Já em 2022/23 passaram por dois ciclos complicados: logo no início da temporada, com três desaires e um empate; e um registo semelhante ao atual, pelo mês de fevereiro.

Em 2021/22, no segundo ano da passagem anterior de Carlos Carvalhal no comando técnico do SC Braga, a equipa teve um mau momento no mês de dezembro, com três derrotas e um empate, em cinco partidas. Enquanto, na temporada anterior, igualmente com o treinador atual, o ciclo mais complicado surgiu no final com duas igualdades e outros tantos deslizes. Porém, pouco depois o clube e cidade festejaram com a conquista da Taça de Portugal.

Momentos que deixam a equipa sob brasas, tal como o que atravessa agora e para o qual a resposta passa por um triunfo seguro na receção ao Farense, este domingo (15.30 horas), na 9.ª jornada da Liga. Até porque, logo a seguir, há novo dérbi minhoto com o V. Guimarães para a Taça da Liga. Recorde-se que os guerreiros já perderam com o eterno rival, em casa, na presente temporada, por 0-2, na ronda 5 do campeonato.

Apesar de ter de reagir, é expectável que o treinador Carlos Carvalhal coloque o mesmo onze que apresentou com o Bodo/Glimt. No final dessa partida, o técnico, de 58 anos, frisou que a equipa merecia a vitória e que acabou por ser prejudicada pela expulsão de Niakaté.

Assim, o treinador pode voltar a colocar João Moutinho e Rodrigo Zalazar a par no meio-campo, deixando espaço para extremos mais audazes, como são Bruma e Roger Fernandes. Apesar de Paulo Oliveira já estar recuperado, o quarteto defensivo deve manter-se. A principal dúvida, tendo em conta o histórico desta época, é qual será o ponta-de-lança, pois tem havido bastante alternância entre Roberto Fernández e El Ouazzani.