Saída de Edwards está mais perto já neste inverno e, tal como noticiámos ontem, substituto vem a caminho. Administração recupera desejo da era Amorim e trabalha para reforçar o ataque. Não haverá novo lateral
O Sporting está muito empenhado em precipitar a saída de Marcus Edwards e há perspetivas de empréstimo, nesta janela de inverno do mercado de transferências, de um jogador que por motivos disciplinares e de descomprometimento com o grupo foi riscado por Rui Borges. Com este cenário, a administração dos verdes e brancos, como escrevemos na edição de ontem, passou a ter em conta substituir o inglês e já há extremos em cima da mesa prontos para serem atacados nestes dias que faltam até ao fecho da janela de janeiro: são jogadores destros para jogar a partir da esquerda.
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Os leões recuperam então uma intenção que vinha já da era Ruben Amorim, do verão passado, e que seria a única contratação deste inverno, não fosse a saída do treinador para o Manchester United. Era uma alternativa para as ausências de Pedro Gonçalves e agora, numa altura em que os verdes e brancos mudaram de sistema — do 3x4x3 de Amorim para o 4x4x2 de Rui Borges —, passa a ser uma alternativa para Edwards, afastado do treinos e das opções do novo técnico.
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O Sporting identificou os alvos através do departamento de scouting, já os analisou e prepara ataque dentro de uma lista já muito restrita que tem em cima da mesa. Será o segundo reforço para Rui Borges nesta janela, depois do guarda-redes Rui Silva, que assinou até junho 2028, depois de contratado ao Betis por 4,75 milhões de euros mais um milhão em variáveis por objetivos.
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Sobre Edwards, a saída realista acontecerá por cedência com opção de compra — intenção que o Besiktas chegou a equacionar no início do mês e que clube italiano também pondera. Ainda assim, os leões preferem saída definitiva e por valor na ordem dos 10 milhões de euros de um jogador contratado ao V. Guimarães em janeiro de 2022 por 7,75 milhões de euros por 50 por cento do passe — mais tarde, aquando da transferência de Pedro Porro para o Tottenham, os verdes e brancos adquiriam mais 15 por cento ao clube formador do extremo inglês.
Se Rui Borges pode então esperar um segundo reforço em janeiro, o terceiro já não vai acontecer, porque não se concretizando a contratação de um lateral-direito — os alvos, Alberto Costa e Andrés García, acabaram por seguir do Vitória de Guimarães e do Levante para a Juventus e para o Aston Villa, o primeiro por 12,5 milhões de euros mais 2,5 por objetivos, o segundo por 7+2,25 —, a aposta recai em Iván Fresneda, espanhol de 20 anos, contratado ao Valladolid por 9 milhões de euros no verão de 2023 e que está a ter com o novo treinador as oportunidades e o tempo de jogo que nunca teve com Ruben Amorim.
JUANLU SÁNCHEZ APONTADO
Relativamente à situação da lateral direita, o diário andaluz Estádio Deportivo avançava ontem com o interesse leonino em Juanlu Sánchez, 21 anos, do Sevilha, que joga também como médio. Diziam os espanhóis que esse interesse, no entanto, não se revelava além disso mesmo, ainda sem propostas. E o certo é que com as operações abortadas de Alberto Costa e de Andrés García, que trocaram Vitória de Guimarães e Levante por Juventus e Aston Villa, os verdes e brancos ficam com Iván Fresneda e Rui Borges pode também utilizar o central Eduardo Quaresma na posição.
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