Sérgio Vieira desconfia do Chaves: «Momentos bons e menos bons fazem parte do futebol»
Sérgio Vieira concentrado no decorrer de um jogo do Estrela da Amadora na I Liga de futebol. Foto: Maciej Rogowski/Imago.
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Sérgio Vieira desconfia do Chaves: «Momentos bons e menos bons fazem parte do futebol»

NACIONAL23.09.202320:56

Treinador não acredita em facilidades para o Estrela da Amadora frente ao Desportivo de Chaves apesar do último lugar ocupado pelos flavienses na Liga

A classificação geral poderá ditar algum favoritismo ao Estrela da Amadora na deslocação até Trás-os-Montes, onde o espera um Desportivo de Chaves que ainda não conseguiu pontuar na tabela classificativa e até mudou há poucos dias o seu comando técnico – saiu José Gomes, entrou Moreno Teixeira. Porém, Sérgio Vieira não acredita em facilidades e mostrou-se desconfiado da fragilidade que tem sido apontado ao adversário com que se irá deparar este domingo.

«Há aspetos muito positivos numa equipa que na época passada fez um excelente campeonato, que já está bem cimentada na Liga, com rotinas e ambiente de Liga, e certamente que estes momentos menos positivos são algo que já estão habituados a passar, porque fazem parte do futebol os momentos bons e menos bons. Houve um ajuste no comando técnico e sabemos que temos de estar preparados para essas emoções positivas que podem haver neste momento», destacou, na antevisão à sexta jornada da Liga.

Em estado de alerta, Sérgio Vieira admitiu, ainda assim, liderar o melhor Estrela da temporada no que à competitividade diz respeito – venceu o Estoril, empatou com o Portimonense e deixou boa resposta ante o FC Porto, apesar da derrota. 

«Até ao momento, creio que sim, que temos evoluído sempre e, infelizmente, no último jogo, não conseguimos concretizar dados estatísticos de forma coletiva e individual em resultado final e em pontos, mas sempre respeitando aquilo que afirmamos», reforçou.

«O nosso foco não é no resultado final, nos jogos, na posição da tabela. É, sim, nos processos que nos levam a ter uma sustentabilidade», definiu o técnico, que apesar de estar agradado com a evolução dos seus atletas ainda não se mostrou satisfeito na plenitude, procurando fazer evoluir os seus comandados em cada «detalhe».

«A competitividade interna ainda não está extremamente forte no que diz respeito às regras, no conhecimento específico de cada detalhe que queremos em cada momento do jogo», reconheceu.

«É preciso tempo, nós sabemos como começámos a época anterior e como nela caminhámos», avaliou o responsável técnico pelos tricolores, que pretende ter uma equipa preparada para reagir em cenários adversários e impor-se.

«Os seres humanos são influenciados por fatores de ordem positiva ou negativa. Quer seja a crítica positiva ou negativa, temos sempre de dirigi-la de forma construtiva e também reagir de uma forma positiva e não de uma forma que, por vezes, possa tornar-se mais prejudicial», reiterou, por fim.