«Processo de revisão dos estatutos do Benfica tem sido transparente»

NACIONAL24.10.202421:45

José Pereira da Costa, presidente da Mesa da Assembleia Geral, deixou explicações, garantias e apelos aos sócios do clube

José Pereira da Costa, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Benfica, explicou procedimentos para a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) deste sábado, na Luz, tendo como destino os sócios do clube.

Dando sequência à AGE que havia sido suspensa no decorrer do segundo ponto da ordem de trabalhos – discussão e votação das propostas na especialidade admitidas –, o processo de revisão dos Estatutos é retomado neste sábado, a partir das 9h30 (1.ª chamada) – e as portas do Pavilhão n.º 1 abrem às 8h15.

Na AGE de 21 de setembro, na qual estiveram presentes 1644 sócios, a Proposta Global de Revisão de Estatutos do Sport Lisboa e Benfica foi aprovada na generalidade, com expressa maioria qualificada (superior a 90%), dando-se posteriormente início à discussão na especialidade dos primeiros 22 artigos dos Estatutos, até à interrupção dos trabalhos.

José Pereira da Costa, em declarações à televisão do clube, começou por agradecer aos sócios: «É absolutamente fundamental fazer um agradecimento aos sócios do Benfica que aceitaram participar num processo de revisão de estatutos que tem sido vivo, participado, democrático e transparente. Um agradecimento especial aos sócios do Benfica e aos trabalhadores do Benfica, que têm sido absolutamente incansáveis. Na elaboração dos mapas de Excel, dos documentos, na condensação das propostas que vão ser votadas, na explicação detalhada que vai ocorrer na Assembleia Geral de cada uma das propostas e também da proposta de consenso.»

Sem se deter, fala de uma jornada «desafiante». «Temos admitidas mais de duas centenas de propostas na especialidade para votar. Creio, ou estou em crer, que algumas delas possam não ser votadas, mas, neste momento, é o plano que temos. Sábado, reforço, é um dia desafiante, de muito trabalho e de concentração. Um dia em que vão ser discutidos os futuros estatutos do Sport Lisboa e Benfica. Ao discutirmos isto, discutimos, também, o futuro do Sport Lisboa e Benfica. Portanto, é um dia de grande concentração e de grande fervor clubístico e democrático.»

A seguir, o sucessor de Fernando Seara, que se demitiu na reunião magna anterior, abordou procedimentos: «As portas vão abrir às 8h15, a primeira chamada será às 9h30 e a segunda chamada às 10h00. Será feita uma pausa para almoço entre as 13h30 e as 14h30, e está prevista a conclusão dos trabalhos desse dia às 20h30. Depois, veremos a essa hora o estado em que está o processo de revisão dos estatutos, sendo logo anunciado o que se seguirá. Não há prazo para discutir os estatutos do Benfica. O prazo é o prazo dos sócios, nada será apressado em virtude da discussão. O que há são horários a cumprir, ou seja, não podemos estar numa jornada de trabalho mais de 10 ou 11 horas a discutir minuciosamente, artigo a artigo, as normas que regularão o futuro do Benfica. Teremos muito pouca tolerância para atrasos.»

José Pereira da Costa fala de «trajeto muito positivo». «Tentou-se reunir um consenso numa única proposta, o qual foi conseguido. Obra, aliás, com grande trabalho do professor Fernando Seara. Uma proposta de consenso que foi já votada por uma larga maioria dos sócios do Benfica e que será, também, objeto de apreciação: cada vez que for apreciado um artigo na especialidade que tenha como fim alterar a proposta de consenso, estará a ser votado o artigo da proposta de consenso. Portanto, também vamos ter a proposta de consenso, que foi votada por uma larga maioria, por 90 por cento dos sócios do Benfica, a ser objeto de debate.»

«Precisamos de estatutos mais robustos para enfrentar as novas realidades do dia a dia e não só as de médio e longo prazo. As alterações que surjam, estou em crer, serão para melhorar os estatutos no sentido de os tornarem num instrumento jurídico mais robusto, naquilo que é a constituição do Benfica. Relembrando sempre que os estatutos do Benfica refundam o Benfica», explicou, antes de apelar «à participação consciente e informada» dos sócios.

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