Kokçu: «Jogadores do Feyenoord estavam a respirar constantemente no meu pescoço»
Médio do Benfica sentiu que a equipa não encontrou resposta para a pressão dos neerlandeses; não quis falar mais de Roger Schmidt e insiste que mudança para o Benfica «foi o passo certo» na carreira
Orkun Kokçu lamentou a derrota do Benfica, ontem, com o Feyenoord, na terceira jornada da Liga dos Campeões. O internacional turco de 23 anos, que trocou o clube de Roterdão pelas águias em 2023 por €25 milhões, desvalorizou o reencontro com antigos companheiros e dá pistas sobre as razões para o insucesso dos encarnados.
«Nunca é bom, claro, quando perdemos três pontos em casa. Não foi a nossa melhor noite. Eles foram muito agressivos. Sabemos como é no Feyenoord. E não tivemos uma boa resposta a isso. Agora temos de recuperar. Perdemos três pontos, mas preferíamos ter nove», começou por dizer Kokçu, em declarações à televisão Ziggo Sport.
«Já não conheço muitos dos jogadores. Claro que é o meu clube anterior, mas já é o meu terceiro jogo contra o Feyenoord desde que me transferi para o Benfica. Só queria conquistar os três pontos. Não conseguimos. Estou mais desiludido com isso do que por ter perdido com o Feyenoord. Já não penso mais nisso. Eles sabem como jogo e eu sei como eles jogam. Foi chato porque os jogadores do Feyenoord estavam a respirar constantemente no meu pescoço, mas já sabemos isso. Teríamos de encontrar uma resposta melhor e, infelizmente, isso não aconteceu. Mas, por agora, acabaram os jogos com o Feyenoord», analisou Kokçu.
Na entrevista rápida depois do jogo da Champions, Kokçu foi questionado sobre Roger Schmidt, que criticou na época passada: «Já muito foi dito sobre isso. Tenho de olhar para mim. Tento fazer o melhor que posso e tenho de ser consistente. Cada jogo e deixar claro a todos que estou aqui. No final, foi o passo certo [na carreira].»