Guga, Costinha e Fábio Ronaldo tudo fizeram para merecer outro desfecho
A figura: Guga (nota 7)
Por ele passou todo o jogo do Rio Ave. Mestre da logística, despachando as bolas para as zonas onde a equipa mais precisa. O golo foi a sequência de um saber estar (porque o saber executar, para médios como ele, é um detalhe burocrático). Chegou a superiorizar-se a João Neves na batalha a meio-campo e haverá poucos elogios melhores que este.
Equipa muito organizada, desdobrando-se com muito critério, o Rio Ave teve um trio particularmente iluminado que tantas preocupações causaram ao Benfica: Guga, Costinha e Fábio Ronaldo. O capitão foi aquele que teve a maior regularidade, mas o lateral-direito e o falso-lateral esquerdo também foram gigantes à sua maneira e enquanto puderam. Costinha mostrou mais uma vez ser jogador de nível médio-alto, acertando com os tempos de subida e capaz de fazer cruzamentos que destilam veneno, enquanto do outro lado o destro Fábio Ronaldo teve o discernimento e arte para assistir Guga, entre outras maldades aplicadas às águias. Na baliza, Jhonatan fez os possíveis para evitar mais que os quatro golos (dos quais nenhuma culpa teve), e Boateng não teve a sorte com ele no momento da finalização, principalmente no momento em que surgiu sozinho de cabeça para atirar ao poste (46’). Não fosse a expulsão de Aderllan Santos, os vila-condenses teriam saído da Luz com outras sensações.
Avançado português, com duas assistências e muitas outras boas decisões, liderou a equipa rumo à reviravolta; Di María é especial; Ótimos sinais do reforço contratado ao Santos