14 junho 2024, 07:30
Não era bom e trabalhou num supermercado, mas chegou ao Liverpool e à seleção
Andrew Robertson não singrou no Celtic. Hoje joga no Liverpool e bate recordes como capitão da Escócia
As palavras do selecionador da equipa anfitriã ao seu público para o jogo de abertura do Euro 2024
Julian Nagelsmann admite: jogar em casa o jogo de abertura é uma pressão acrescida. «Mas é um privilégio ter essa pressão. Foi o que disse aos meus jogadores: milhões de pessoas partilham no Instagram as coisas que fazem e nós partilhamos para milhões e milhões o que fazemos. Nós só temos de aproveitar essa pressão. Adoramos fazer o que fazemos», disse o selecionador da Alemanha, na conferência de imprensa de antevisão do jogo de abertura desta sexta-feira, frente à Escócia.
«Admito que para mim também será uma competição especial», prosseguiu o jovem técnico, consciente de que os desempenhos aquém do esperado dos germânicos nas provas anteriores é um fardo que tem nas costas. Por isso, pede a ajuda do seu público: «Peço que façam o maior barulho possível. Posso até nem conseguir falar com os meus jogadores, que não me importo, mas façam-no. Precisamos de sentir essa energia e assim mostramos que queremos ser a melhor equipa no final desta competição.»
A estratégia passa por ter um onze base bem definido. Ou melhor, 13 ou 14 jogadores titulares. «Os jogadores sabem que uns vão jogar mais que outros. Que é preciso que aqueles que errem não sintam de imediato que vão sair, mas por outro lado valorizar aqueles que estão perto de entrar na equipa, de maneira a que um bom treino seja recompensado. Ou seja, há que encontrar um equilíbrio», explicou o selecionador.
Neuer será um desses titulares absolutos. O guardião do Bayern ficou «mais calmo» depois de dissipadas as dúvidas pelo próprio Nagelsmann sobre quem seria o dono da baliza, o mesmo em relação a Toni Kroos, que se despede em casa de uma carreira de sucesso: «Falei com ele em novembro sobre o que pretendia para o futuro da seleção e ele disse-me: ‘conta comigo’»
14 junho 2024, 07:30
Andrew Robertson não singrou no Celtic. Hoje joga no Liverpool e bate recordes como capitão da Escócia
Quanto à Escócia, Julian Nagelsmann elogia o trabalho do homólogo Steve Clarke para antever muitas dificuldades: «A evolução da equipa é incrível e graças ao trabalho dele. Já não é só bola na frente e ganhar segundas bolas, também têm bons momentos de posse de bola. Continua a ser uma equipa muito física, não tem estrelas mundiais, mas tem um sentido coletivo muito forte.»