José Gomes: «Estou feliz porque os jogadores já sabem os nomes uns dos outros...»
Treinador dos flavienses diz que pausa competitiva permitiu aos atletas conhecerem-se melhor e assimilarem os processos; elenca os fatores que podem levar o Chaves ao sucesso no Bessa
O último jogo do Chaves foi no passado dia 3 - derrota na receção ao Moreirense (1-2) - e o próximo será esta segunda-feira, diante do Boavista. Este hiato de tempo de paragem, devido aos compromissos internacionais, foi benéfico para o conjunto flaviense. Quem o garante é José Gomes.
Na conferência de imprensa deste domingo, que serviu para projetar a deslocação ao Estádio do Bessa, o treinador dos transmontanos salientou que as duas semanas de trabalho permitiram melhorar os processos, mas José Gomes até foi mais longe, com alguma ironia à mistura. «A pausa foi benéfica para o grupo de trabalho, sem dúvida. Deu para corrigir muitas coisas. É inevitável falar de uma questão. Há uma construção de um plantel, de jogadores que foram chegando, que vieram tarde, e estou feliz porque neste momento os jogadores já sabem todos os nomes uns dos outros. Quero com isto dizer que o entendimento, a todos os níveis, de futebol também, subiu muito entre eles nestas duas semanas», analisou.
E para que a sua equipa possa reverter o mau arranque de temporada - quatro derrotas em outros tantos jogos da Liga e um desaire na Taça da Liga, diante do AVS, no desempate por penáltis -, o técnico elencou alguns dos pilares que entende como essenciais para que o jogo diante do Boavista possa ter outro desfecho: «É obrigatório fazer jus ao que é o espírito deste clube e o espírito que normalmente é demonstrado em campo pela equipa do Chaves. O resultado a Deus pertence. O que nos pertence a nós, o que temos de demonstrar, é a atitude, o posicionamento, a agressividade competitiva. Isso depende de nós e temos de demonstrá-lo. Na esperança de que o trabalho que desenvolvemos nestas duas semanas, que foi muitíssimo bom, traga os frutos que desejamos.»
Esperança por Jô Batista, dúvida sobre Abass
O treino matinal deste domingo, realizado antes de José Gomes falar aos jornalistas, ofereceu ao técnico dos flavienses duas situações antagónicas. Se Jô Batista, que tem estado lesionado, já trabalhou sem limitações e, como tal, tem esperança de ser chamado para o jogo com o Boavista, Abass abandonou a sessão mais cedo, com queixas físicas, e está em dúvida para a partida diante das panteras.
Quem não estará, com toda a certeza, entre os eleitos para o duelo da 5.ª jornada da Liga é a dupla constituída por João Correia e Rúben Lameiras. O lateral direito e o extremo continuam entregues ao departamento médico e ainda não sabem quando vão poder regressar à competição.