Griezmann admite que teve um Euro 2024 «complicado»
Francês não marcou nem assistiu nos seis jogos que fez na competição, quatro deles a titular, incluindo nos quartos de final com Portugal
Antoine Griezmann tem sido uma das peças chave de França na última década, tendo sido, inclusive, o melhor marcador do Euro 2016 e fundamental para as conquistas do Mundial 2018 e da Liga das Nações 2021, mas não foi vista a sua melhor versão neste último Euro 2024.
O francês não marcou nem assistiu nos seis jogos que fez na competição, quatro deles a titular, incluindo nos quartos de final frente a Portugal, onde foi substituído ao minuto 67, por Deschamps, que decidiu não o colocar no onze com a Espanha, nas meias-finais.
«Ainda tenho um imenso respeito e carinho por Didier Deschamps. Devo-lhe muito, é sempre um orgulho, uma imensa alegria jogar por ele e dar tudo em campo por ele», disse, em entrevista exclusiva ao Téléfoot, comentando o facto de não ter sido titular em duas partidas.
«Foi chato, mas tens de respeitar, mesmo que estejas com raiva ou triste. A equipa vem em primeiro lugar. Não foi a minha melhor competição, senti muita frustração, raiva, tristeza. Nunca me senti no meio do jogo da forma que gosto, para ter essa sensação de liberdade. Havia esse desejo de estar bem, acho que tínhamos equipa e grupo para ir até ao fim», acrescentou, antes de falar especificamente sobre o empate a zero com os neerlandeses, onde falhou duas oportunidades escandalosas.
«Houve muitas mudanças táticas, de posição, foi complicado, mas tivemos de lidar com isso. Se eu conseguisse marcar os dois golos contra os Países Baixos, acho que teria jogado outro Euro. O meu jogo passa pela minha cabeça, pela minha mentalidade. Se estou feliz, estou bem», explicou, afirmando de seguida que ainda não pensa na reforma internacional.
«Ainda quero jogar para representar a França, depois disso cabe a Deschamps escolher», finalizou.