Setenta anos depois, Itália volta a sorrir em França
Raspadori e Dimarco marcaram ante a França /Imago
Foto: IMAGO

Setenta anos depois, Itália volta a sorrir em França

INTERNACIONAL06.09.202421:54

Vitória categórica (3-1) a contar para a primeira jornada da Liga A da Liga das Nações

Depois de uma campanha dececionante no Euro 2024, tendo ficado pelos oitavos de final, não conseguindo dessa forma defender o título europeu, a Itália deu, esta sexta-feira, uma prova de vida ao vencer a França, no Parque dos Príncipes, naquela que foi a primeira vitória italiana em solo gaulês volvidos 70 anos, a contar para a primeira jornada do Grupo 2 da Liga A da Liga das Nações.

A história do jogo ditou um golo da formação da casa logo aos 13 segundos, apontado por Barcola, que aproveitou uma grave desatenção defensiva de Di Lorenzo na primeira fase de construção.

A França entrou a todo o gás, mas esse mesmo foi desaparecendo ao longo da partida, fruto da boa reação visitante, comandada pelo médio Sandro Tonali, que assinalou, aos 30 minutos, o regresso à seleção, depois de ter sido suspenso fruto do vício de apostas desportivas, com uma assistência deliciosa -de calcanhar- para o remate de primeira de Dimarco, restabelecendo a igualdade no marcador antes do intervalo.

Na etapa complementar, a Itália continuou a ser superior no meio-campo, anulando completamente a dupla francesa formada por Kante e Youssouf Fofana. A reviravolta no marcador aconteceu aos 51 minutos, consumada com o golo do médio Davide Frattesi, que correspondeu a um cruzamento tenso, pelo corredor esquerdo, do avançado Retegui, que deu muito trabalho aos defesas-centrais contrários.

A partir daqui, os azzurri baixaram o ritmo do jogo, colocaram gelo nas suas ações à espera do momento certo para sentenciarem o encontro. Isso aconteceu aos 74 minutos, pelo avançado Raspadori, ele que entrou ao intervalo para o lugar de Lorenzo Pellegrini, após mais uma grande jogada coletiva.

Nem as grandes individualidades do conjunto gaulês conseguiram fazer a diferença. O maior exemplo foi a partida totalmente desinspirada de Mbappé, capitão de equipa, revelando uma vez mais grandes dificuldades para sobressair no corredor central do ataque, à semelhança do que acontece no Real Madrid.