Everton já tem novo dono... e não é John Textor
Foto: Everton

Everton já tem novo dono... e não é John Textor

INTERNACIONAL23.09.202415:45

O grupo Friedkin antecipou-se ao empresário norte-americano e assegurou a aquisição de 94% do emblema inglês

O Everton já encontrou um novo dono.

O clube de Liverpool oficializou, esta segunda-feira, que o grupo Freidkin, atual proprietário da Roma, chegou a acordo para a aquisição de 94% do clube junto da Blue Heaven Holding e que aguarda agora a aprovação da Premier League, da federação inglesa de futebol e da autoridade de conduta financeira inglesa.

«Estamos satisfeitos por termos chegado a um acordo para nos tornarmos donos deste emblemático clube de futebol. Estamos concentrados em obter as aprovações necessárias para concluir a transação. Esperamos proporcionar estabilidade ao clube e partilhar a nossa visão para o seu futuro, incluindo a conclusão do novo estádio do Everton, em Bramley-Moore Dock», escreveu os futuros donos dos toffees, num curto comunicado divulgado nos canais de comunicação do clube.

As negociações para a aquisição do clube inglês foram longas e tiveram vários intervenientes.

De acordo com a BBC Sport, a empresa liderada por Dan Fredkin tinha iniciado negociações para a aquisição em junho passado, porém estas foram canceladas um mês depois, pelo facto das duas partes não terem chegado a acordo. Na base da decisão, esteve incertezas legais quanto ao empréstimo de 200 milhões de libras que a 777 Partners, a primeira empresa a chegar a acordo no início do ano, terá concedido.

Cancelado o negócio, seguiu-se a Eagle Football, do empresário norte-americano e dono no Lyon e Botafogo, John Textor, que chegou a afirmar que tinha um «período qualificado de exclusividade durante o mês de agosto» para desenvolver as negociações e que tinha até novembro para finalizar o negócio.

Contudo, o grande entrave foi o facto este deter 45% do Crystal Palace e da regra da Premier League que proíbe a possibilidade de uma empresa/empresário ser dono de dois clubes. Isso fez com que o grupo Friedkin regressasse à mesa das negociações e finalizasse um acordo, agora confirmado.