Destaques do Rangers: Wright precisava de um irmão
Extremo deu que fazer, mas não teve companhia à altura
O melhor do Rangers: Scott Wright (6)
O lado direito do Rangers foi sinónimo de perigo e acabou por ser o lado mais criativo da equipa, onde mora provavelmente o jogador capaz de inovar e fugir ao futebol algo previsível dos escoceses. De cabeça, apesar de bem colocado, Wright não fez a diferença, mas com a bola no pé foi relevante. No início da segunda parte passou vários benfiquistas e ofereceu a Dessers, que desaproveitou. Estranhamente, acabou por sair cedo. E o resultado esteve à vista. Rangers perdeu qualidade.
Fábio Silva depressa apareceu com passe para Lawrence na área benfiquista, a deixar o companheiro em posição de fazer golo, mas o remate foi fraco e só Trubin ia ajudando a bola a entrar. O português foi perdendo qualidade com o andamento da partida. Lawrence ameaçou o golo, mas acabou por ser dominado pelo eixo central da equipa benfiquista. Butland ainda trabalhou na baliza escocesa. Teve de ir ao relvado para segurar bola de Aursnes, segurou disparo frontal de Tengstedt e fez boa defesa a disparo de Bah na reta final da partida. Dessers apareceu em posição privilegiada na área encarnada, mas disparou com modéstia e ganhou um canto quando poderia ter ganho o 1-0. Tavernier voltou a mostrar a sua qualidade e influência na equipa, apesar de partir do lado direito da defesa, a meio campo sobressaiu Lundstram, que não é um médio virtuoso, mas tem força e discernimento. Com Diomande forma meio campo musculado, que protege a dupla de centrais bem sintonizada de Goldson e Souttar.
As notas da equipa do Rangers: Butland (6), Tavernier (6), Goldson (6), Souttar (6), Ridvan Yilmaz (5), Diomande (6), Lundstram (6), Wright (6), Lawrence (5), Fábio Silva (5), Dessers (5), Matondo (4), Cantwell (4), Roofe (4) e Raskin (-).