«Dúvidas» após sofrer golo e VAR «inconsistente»: tudo o que disse Roberto Martínez
Roberto Martínez Foto; IMAGO/Picture Point LE
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Geórgia-Portugal, 2-0 «Dúvidas» após sofrer golo e VAR «inconsistente»: tudo o que disse Roberto Martínez

SELEÇÃO26.06.202423:15

Já com o primeiro lugar garantido, Portugal foi derrotado na terceira jornada do grupo F e vai encontrar a Eslovénia nos oitavos de final

Declarações de Roberto Martínez, selecionador de Portugal, na conferência de imprensa após a derrota (0-2) com a Geórgia, em Gelsenkirchen, na Alemanha.

O que falhou: Entrámos no jogo com pouca intensidade. Marcar cedo era o que a Geórgia precisava. Não tivemos o discernimento necessário, faltando o último passe e a definição perto da baliza. O guarda-redes da Geórgia teve uma exibição muito boa. Há situações durante o jogo em que não marcámos e isso acabou por dar força ao adversário na luta pelo seu objetivo. A Geórgia mereceu ganhar. Fiz oito substituições porque o objetivo era preparar os jogadores da melhor forma. Era importante parar o contra-ataque da Geórgia. Não entrámos bem no jogo, oferecemos um golo e isso gerou dúvidas.

Eslovénia, uma adversária de má memória para Portugal: Preparámos o jogo contra a Geórgia frente à Irlanda. Durante o amigável [derrota por 0-2, em março] trabalhámos a ideia para este jogo e o sistema defensivo que queríamos usar. Nesse amigável vimos que é uma seleção que joga como um clube, com uma excelente sincronização.

Erro de António Silva e o VAR: Fomos à procura do golo e em alguns momentos não tivemos sorte. O VAR esteve inconsistente. Se o lance do António Silva é penálti, então, ao minuto 27, há um lance ainda mais claro sobre o Cristiano Ronaldo. Este era o jogo da história da Geógia e o facto de termos sofrido um golo no início da partida deu-lhes força, uma seleção muito boa a defender num bloco baixo e a sair em transições.

Linha de três defesas: Eles têm capacidade de correr com a bola, é o ponto forte deles. A linha de três defesas permite abrir linhas para penetrar por fora, abrir o campo e obrigar o adversário a abrir espaços por dentro. Além disso, permite recuperar rápido a bola e defender. O Palhinha precisava de jogar 45 minutos de forma competitiva, mas a ideia era tentar procurar espaços num bloco baixo que é bastante organizado e evitar os contra-ataques. Surpreendeu-me o facto de terem mantido a mesma intensidade durante todo o jogo.