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Marcar cedo e saber defender (muito) bem: N. Forest bate Man. United

Golo de Elanga a abrir e corte de Murillo a fechar dão segunda vitória da equipa de Nuno Espírito Santo sobre a de Ruben Amorim na época. É a primeira vez que tal acontece desde 1992

Pela segunda vez na temporada, Nuno Espírito Santo leva a melhor sobre Ruben Amorim. Golo madrugador fez a diferença, com Murillo a salvar o Nottingham Forest no último suspiro para garantir os três pontos frente ao Manchester United.

A vitória foi, mais uma vez, resultado de uma conta feita a partir da fórmula que Espírito Santo colocou nesta equipa, que chegou à partida sem o goleador Chris Wood e Hudson-Odoi. O Manchester United entrou com Bruno Fernandes mais à frente e um duplo-pivô de Casemiro e Ugarte que, nos primeiros minutos, até deu frutos, com o uruguaio a recuperar a bola em zonas mais adiantadas. Foi, em termos estatísticos, um bom jogo para os red devils, que tiveram mais bola, remataram mais e estiveram por cima mais vezes.

A questão é que o Nottingham Forest está confortável assim mesmo. Defender com unhas e dentes e ser letal na transição. Cinco minutos bastaram para que Yates, nas alturas, cortasse um canto e, depois, Elanga aplicou a lei do ex: passou por Garnacho, aguentou Dorgu e, na cara de Onana, inaugurou o marcador contra a equipa que representou entre 2015 e 2023 e que certamente daria jeito a Ruben Amorim neste momento: mais um exemplo de verticalidade e acutilância no momento de finalizar do sueco, algo que o Man. United tanto necessita.

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O contra-tempo aos 40' com lesão de Ola Aina foi momento perfeito para Nuno Espírito Santo alterar o esquema da equipa: colocou Morato, passou a três centrais e a informação estava à frente de todos: segurar o golo de vantagem, marcar no contra-ataque. Era, agora, o turno do Manchester United, que já havia ameaçado por Bruno Fernandes e Casemiro e até tinha visto Diogo Dalot a atirar à barra. O segundo tempo foi exatamente assim: muita coesão defensiva do Nottingham Forest, tentativa de crescer cada vez mais do Manchester United, mas com pouco ou nenhum acerto, apesar da insistência, sobretudo, de Garnacho.

A mistura entre desespero por pontuar e falta de opções levou a que, no final, a grande arma ofensiva de Amorim para os minutos finais fosse... Harry Maguire. E, não fosse Murillo, até ia resultando: depois de minutos do típico chuveirinho, a bola sobrou para o inglês no último lance do encontro. O remate do central, no meio da confusão, levava o caminho da baliza, mas o central brasileiro cortou em cima da linha para garantir os três pontos. Celebrou como se de um golo se tratasse — e valeu o mesmo que um.

Mais três pontos permitem que o Forest consolide o terceiro lugar na Premier League e, com Nuno Espírito Santo ao comando, segue o caminho de confirmar (ainda mais) uma campanha histórica. Além da prestação de Elanga, que foi o principal motor do momento ofensivo dos anfitriões, Ryan Yates voltou a destacar-se com jogo de líder, presente em todas as zonas do terreno e a dividir e ganhar duelos de início a fim. Pela primeira vez desde 1991/92, o Nottingham Forest derrotou o Manchester United nos dois jogos do campeonato inglês. A equipa de Ruben Amorim continua a dar sinais de alguma evolução, mas continua a pecar nos momentos decisivos.

Nuno Espírito Santo abraça Ruben Amorim (IMAGO)

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