V. Guimarães: Capitão transmite exigência aos mais novos
Foto Eduardo Oliveira/ASF

V. Guimarães: Capitão transmite exigência aos mais novos

NACIONAL25.10.202322:15

«O Vitória tem de ser assim. Queremos sempre mais, temos de ter essa exigência de ganhar no dia a dia», explica André André, convidado do podcast 'Dezanove 22'

André André, capitão do Vitória de Guimarães, procura incutir o espírito do clube aos jogadores que vão chegando, exigindo trabalho e explicando a paixão dos adeptos. 

«Não sou muito de dizer o que é isso [ADN Vitória] aos jogadores mais novos. Mas meto-lhes exigência nos treinos, com o objetivo de ganhar e melhorar. O Vitória tem de ser assim. Queremos sempre mais, temos de ter essa exigência de ganhar no dia a dia. É essa mística que tento passar, não é estar a dizer aos mais novos como são os adeptos ou quantos anos tem o clube. Mas falo, nada fica entalado. Quero que olhem para mim como um jogador que quer sempre ganhar e que dá tudo pelo clube… com qualidade», destaca o médio, que participou no podcast Dezanove 22.

Filho de jogador - o pai André foi um símbolo no FC Porto -, fica, inevitavelmente, sujeito a comparações, mas o internacional português, de 34 anos, assegura que nunca sentiu qualquer problema em relação a isso. 

«Nunca senti essa pressão em miúdo porque os meus companheiros percebiam que eu tinha qualidade. Por outro lado, meti na cabeça que só daria o salto por causa da minha qualidade, nunca por causa do meu pai ter jogado no FC Porto. Isso fez-me crescer, mas também houve comparações. Disseram-se algumas coisas que não eram verdade. Mesmo assim, tudo correu bem. Estou orgulhoso da minha carreira e da carreira do meu pai. Gostava de somar o mesmo número de títulos que ele teve, mas infelizmente não está a ser possível. Vamos à procura do que temos [risos]», explica.

Gosto muito de futebol. Treinador? Acho que gostaria de ensinar miúdos, mas nada está definido. É um cargo complicado

Quanto aos planos que tem para quando chegar a hora de pendurar as botas, André André confessa que pretende continuar pelo mundo da bola. 

«Gostava de continuar ligado ao futebol, de preferência ao Vitória. É algo que já está entranhado em mim desde miúdo. Gosto muito de futebol. Treinador? Acho que gostaria de ensinar miúdos, mas nada está definido. É um cargo complicado», sublinha.