FC PORTO Sérgio Conceição quer voltar a reinar nos clássicos

É o recordista de vitórias, mas ainda não ganhou nenhum duelo com os rivais esta época; perdeu com o Benfica na Supertaça e na Luz e em Alvalade para o campeonato; Dragão para reentrar na história

Apesar de ostentar a coroa de rei de vitórias nos clássicos do futebol português —20 triunfos, 12 empates e 8 derrotas em 40 jogos contra os rivais de Lisboa —, Sérgio Conceição não guarda particularmente boas memórias dos últimos duelos contra Benfica e Sporting disputados nesta temporada.

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O treinador do FC Porto pretende interromper domingo, no Estádio do Dragão, uma sequência de três partidas sem vencer, que começou logo no primeiro jogo oficial de 2023/2024, na Supertaça Cândido de Oliveira, no Estádio Municipal de Aveiro, em que os golos de Di María e Musa fizeram os encarnados arrecadar mais um troféu na competição.

Seguiu-se a esse encontro, que terminou com as expulsões de Pepe, primeiro, e do próprio Sérgio Conceição perto do final, recusando-se mesmo a abandonar o relvado em discordância com a decisão do árbitro Luís Godinho, novo duelo com as águias, desta feita em pleno Estádio da Luz, onde a equipa de Roger Schmidt levou de novo a melhor, novamente com um golo do inevitável Di María, que bateu Diogo Costa aos 68 minutos, numa partida em que os dragões ficaram reduzidos a dez elementos bem cedo devido à expulsão de Fábio Cardoso aos 19 minutos por ter derrubado o brasileiro David Neres.

A tendência negativa dos clássicos da presente temporada acentuou-se depois também na visita ao Estádio de Alvalade, onde o FC Porto voltou a claudicar e a perder por 2-0, com golos de Gyokeres e Pedro Gonçalves.

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Já com uma distância considerável para os seus mais diretos opositores, o FC Porto se quiser manter viva a esperança de vencer o campeonato terá forçosamente que vencer amanhã o Benfica e reduzir distâncias para o rival da Luz. Mas o triunfo é também importante para que os azuis e brancos se aproximem do segundo lugar, tendo em conta que na próxima temporada, por força da descida do ranking da Portugal na UEFA, apenas o campeão nacional terá entrada direta na fase de grupos da Champions e o segundo classificado tem de passar duas eliminatórias (à semelhança, por exemplo, do que aconteceu com o Benfica, na temporada que decorre).