Presidente do Benfica revela critério interno e fala do rendimento de Arthur Cabral, em concreto
Perante as críticas à maioria dos reforços contratados esta época, acentuada pelos resultados, o presidente do Benfica chama a si a responsabilidade. Rui Costa garante que o critério foi o mesmo da época anterior, e que o processo é partilhado pelos vários departamentos, mas deixa claro que, no fim das contas, a responsabilidade é sua.
«A época foi planeada exatamente da mesma forma que a do ano passado. Há um critério que uso internamente: podemos falhar jogadores, não podemos falhar critérios», começou por dizer aos jornalistas, no Seixal.
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«Perdemos apenas dois jogadores dos habituais titulares no início da época: Grimaldo e Ramos. Posteriormente o Odysseas. Os jogadores que chegaram foram escolhidos de forma criteriosa para as posições, por toda a estrutura do futebol. Cada jogador que chega ao Benfica é escolhido por toda a estrutura: prospeção, treinador, presidente. A responsabilidade foi minha, pois sou eu que tenho de dar o OK», acrescentou Rui Costa.
Relativamente a Arthur Cabral, um dos mais contestados, e que teve um gesto obsceno para os adeptos após o empate caseiro com o Farense, Rui Costa lembrou que o brasileiro «foi o melhor marcador da Liga Conferência na época passada». «Por onde passou teve um rendimento altíssimo. Há questões de adaptação, mas isso acontece em toda a parte do mundo. Se houve alguma falha, é minha, pois sou eu que tenho de dar o sim ou não à vinda de um jogador. O ano passado também falhámos algumas coisas, mas fomos campeões, portanto as coisas ficam um pouco mais no escuro. Isso vai acontecer todos os anos. Não significa que os jogadores não tenham qualidade para jogar no Benfica. Podem, simplesmente, não conseguir a adaptação a um clube desta dimensão», concluiu, a este respeito.
Presidente do Benfica falou ainda sobre o fraco rendimento do avançado