Rafa Mir nega acusações de agressão sexual e remete-se ao silêncio

Advogados emitiram comunicado

A defesa de Rafa Mir, jogador do Valência em liberdade provisória depois de ter sido acusado de agressão sexual, referiu esta quinta-feira que «em breve se tornará claro que a acusação não é verdadeira».

Através de um comunicado emitido pelo advogado, Jaime Campaner, insiste-se que «Rafa Mir nega categoricamente os factos que lhe são imputados»: «Rafa Mir nega categoricamente as acusações que lhe são imputadas e, tal como anunciado pelo gabinete de imprensa do Tribunal Superior de Justiça da Comunidade Valenciana, foi ontem libertado sob fiança.»; «O processo penal recentemente iniciado servirá para esclarecer os factos e demonstrar que a acusação não tem fundamento».

O jogador está a ser investigado pela prática do «crime de agressão sexual com acesso carnal previsto no artigo 179 do Código Penal».

Rafa Mir e o amigo Pablo Jarra, também jogador, estão acusados de abusarem sexualmente duas mulheres, de 21 e 25 anos. Segundo a queixa das duas jovens, os factos terão ocorrido na noite de sábado para domingo, após o jogo entre o Valência e o Villarreal, quando, depois de se terem encontrado numa discoteca, os quatro se dirigiram a casa do jogador do Valência.

A juíza de instrução impôs a Rafa Mir medidas cautelares como a retirada do passaporte e a proibição de sair do território nacional, bem como a comparência semanal em tribunal e a proibição de comunicar e de se aproximar das duas queixosas.

O escritório insiste que nem Rafa Mir nem o seu advogado farão declarações aos meios de comunicação social, «limitando-se a participar ativamente no processo penal, que ainda se encontra numa fase embrionária».

«O processo judicial é reservado (artigo 301.º do Código de Processo Penal), pelo que, face à aparente fuga interessada, tendenciosa e parcial de elementos supostamente extraídos dos autos, esta defesa não participará em qualquer julgamento paralelo», nota-se ainda.