Rafa Mir quebra o silêncio sobre acusações de agressão sexual

Jogador do Valência divulgou comunicado nas redes sociais

Rafa Mir, avançado do Valência, quebrou, esta segunda-feira, o silêncio sobre as acusações de agressão sexual.

4 setembro 2024, 19:49

Vídeo: jogador do Valência libertado após ser acusado de agressão sexual

Tribunal da localidade de Llira, em Valência, aplicou medidas cautelares a Rafa Mir e Pablo Jara

«Depois de um período de reflexão, quero deixar clara a minha inocência, reiterando o conteúdo do comunicado que emitiu o meu advogado, Jaime Campaner. Assim que pôde trabalhar em igualdade de condições com as acusações, o caso deu uma volta importante que evidencia o quão infundada é a denúncia. Confio plenamente na Administração de Justiça deste país, com a qual colaborei desde o primeiro instante, para esclarecer os factos», começou por referir, na nota, onde deixa uma mensagem à família e pede desculpa ao Valência.

«Quero expressar as mais sinceras e profundas desculpas ao meu clube, Valência, à equipa técnica, aos meus companheiros e principalmente aos adeptos, por incumprir, ainda que fosse um dia livre, com o rigor dos horários que se espera de um profissional, ainda para mais no início da temporada longe das nossas expectativas. Desde já, na condição de futebolista profissional, todas as minhas energias são para ajudar o meu clube e os meus companheiros», atirou.

O jogador está a ser investigado pela prática do «crime de agressão sexual com acesso carnal previsto no artigo 179 do Código Penal».

Rafa Mir e o amigo Pablo Jarra, também jogador, estão acusados de abusarem sexualmente de duas mulheres, de 21 e 25 anos. Segundo a queixa das duas jovens, os factos terão ocorrido após o jogo entre o Valência e o Villarreal, que aconteceu a 31 de agosto, quando, depois de se terem encontrado numa discoteca, os quatro se dirigiram a casa do jogador do Valência.

A juíza de instrução impôs a Rafa Mir medidas cautelares como a retirada do passaporte e a proibição de sair do território nacional, bem como a comparência semanal em tribunal e a proibição de comunicar e de se aproximar das duas queixosas.