Treinador dos minhotos destaca atitude positiva do 1.º Dezembro e recorda as últimas vitórias sofridas (e o bom presságio que isso é…) na Taça de Portugal
Carlos Carvalhal era um treinador satisfeito no final da partida com o 1.º Dezembro. Uma vitória sofrida, por 2-1, alcançada no último suspiro do jogo (após o golo de João Moutinho), permitiu alimentar o sonho de voltar a chegar longe na prova.
«Missão cumprida. Seguimos em frente. Uma palavra para o 1.º Dezembro, uma equipa organizada que se bateu muito bem. Tivemos boas oportunidade para sentenciar a partida antes, mas ainda fomos a tempo de fazer 2-1 e alcançar uma vitoria sofrida. Faz-me lembrar quando vencemos a Taça, nesta mesma eliminatória, e vencemos o Trofense, na Trofa, aos 90+3’ com um golo de Galeno. Lembro-me que no ano de Artur Jorge, quando chegaram à final, também foi uma vitória assim em Felgueiras. Esperamos seja bom prenúncio», começou por dizer, lembrando o equilíbrio de forças que por norma aparecem nesta competição.
«É o jogo da vida desta gente. É normal. Conseguimos estrear mais um jovem, o Jonáta, penso que é o 18.º passageiro das camadas jovens e muita malta nova a querer aparecer… passamos e agora estamos focados para quarta-feira, no jogo com o Bodo Glimt, um adversário muto diferente…», constatou.
Demonstração de qualidade, força e vontade da equipa de Sintra que só caiu nos últimos segundos dos descontos. Carlos Carvalhal disse que não daria rebuçados a ninguém e… nem poderia porque do outro lado esteve sempre um adversário a prometer uma surpresa. Zalazar e Moutinho regressaram, marcaram os golos, e o técnico bracarense agradece…
A terminar, Carlos Carvalhal não esqueceu João Moutinho: «Foi acreditar até ao fim. Felizmente apareceu João Moutinho em grande. Foi projetado para esta segunda parte, depois de recuperar de lesão e foi decisivo. O mais importante foi a qualificação e isso foi conseguido.»