As palavras de Schmidt e o dérbi com o Benfica no horizonte
Rúben Amorim garante que empate do rival não alterou aliciante de jogar no Bessa; a ironia do alemão ao colocar jogos com dragões noutro patamar
Faltam duas semanas para o dérbi com o Benfica e os leões podem aproveitar nesta jornada o deslize caseiro do rival diante do Casa Pia. Para Rúben Amorim, todavia, a importância de ganhar no Bessa é exatamente a mesma.
«O nosso dérbi é daqui a duas semanas, se não ganharmos a Boavista e Estrela não estaremos em primeiro lugar, mas o aliciante é o mesmo: queremos recupererar a nossa posição e ganhar o jogo, tal como quereríamos fazer se o Benfica tivesse ganho. Há muito campeonato ainda, é muito cedo, nós queremos seguir em frente com as nossas dinâmicas de vitória», vincou Amorim, que foi questionado sobre as palavras de Roger Schmidt acerca da importância superior dos jogos com o FC Porto.
«Senti-me desrespeitado? Não ouvi as declarações, não sei o tom do treinador do Benfica, mas sei que depois disse que estava a ser irónico», lembrou o treinador dos leões, matando assim o assunto.
Amorim não quis esclarecer se Adán voltaria à titularidade na baliza dos leões, depois de Franco Israel ter defrontado Olivais e Moscavide e Raków.
«Sabemos o que queremos fazer», atirou, focando-se no adversário desta segunda-feira.
«O que nos coloca algumas dúvidas é a forma como o Boavista se tem apresentado, com rendimento, que tem passado por dificuldades financeiras e mostra grande carácter, um treinador que tem identidade própria, uma equipa bem trabalhada, com dinâmicas muito boas, que está a fazer bom campeonato e não tem pressão nenhuma. Estádio difícil, ambiente diferente, o passado não conta, o presente é uma equipa do Boavista forte, e estamos preparados para o desafio», assentou.