Angola não quer queimar etapas
Apesar das duas derrotas (6-4 com o Afeganistão e 7-2 frente à Ucrânia), a seleção de Angola parte com a consciência de missão quase cumprida para o terceiro jogo, esta noite, perante a Argentina.
Marcos Antunes, o transmontano que orienta os palancas pelo segundo mundial consecutivo, tem sublinhado que «o processo, apesar dos resultados serem negativos», tem permitido a Angola «melhorar muitas coisas».
«Apesar de estarmos a jogar com seleções de topo, temos conseguido melhorar com as nossas armas», disse, até porque, no que diz respeito a idades, «a média é muito baixa, temos aqui geração para mais um ou dois Mundiais».
«Não podemos queimar etapas, temos de começar a subir a escada devagarinho, como temos feito», sublinha, direcionando também objetivos para o continente africano.
Depois de afegãos e ucranianos, a Argentina surge no horizonte de Angola. O responsável concorda que se trata de um «jogo para desfrutar, para competir», tendo sempre em consideração que se trata de uma representação nacional, com toda a responsabilidade que esse facto encerra.