Armando Evangelista fala de número histórico e garante: «Não há frustração»

Arouca Armando Evangelista fala de número histórico e garante: «Não há frustração»

NACIONAL09.05.202300:54

Declarações de Armando Evangelista, treinador do Arouca, após a derrota em casa frente ao FC Porto (0-1).

«Sabíamos das dificuldades que teríamos pela frente, as diferenças entre as duas equipas são evidentes. A entrada muito forte e pressionante do FC Porto não nos surpreendeu, não nos dando espaço para termos bola, mas também não fizemos o que nos competia, sobretudo na primeira parte, e exagerámos na bola longa, temos capacidade para fazer melhor. Apesar da pressão e caudal ofensivo do FC Porto fomos bem organizados defensivamente e não concedemos grandes oportunidades, mas foi pena o golo sofrido à beira do intervalo porque ao intervalo tinha 15 minutos para falar com os jogadores e a história podia ser outra. Mas do outro lado estava uma equipa grande que não perdoou o único erro defensivo que cometemos. Na segunda parte fomos mais Arouca, fomos mais o que temos sido ao longo da época, mas o FC Porto em vantagem fica mais confortável e tem jogadores muito rápidos na frente para as transições, não é fácil. De qualquer forma trabalhámos e tentámos, ninguém nos pode acusar do contrário, só que o FC Porto foi competente a defender e não nos permitiu criar grandes situações. É pena não ganharmos qualquer ponto, que era o propósito», disse na flash-interview da Sport TV.

«Também temos de preparar os jogadores para saber perder, por isso não há frustração por perdermos e não somarmos pontos, há é uma semana de trabalho para tentar ganhar o próximo jogo», atirou ainda.

Foi depois questionado sobre o facto de esta noite ter-se tornado no treinador com mais jogos na Liga pelo Arouca (65), ultrapassando Pedro Emanuel (64). «Houve empatia e química muito grande entre mim e o presidente Carlos Pinho, por vezes nem precisamos de falar para nos entendermos, é uma pessoa de fácil trato, comungamos das mesmas ideias e isto é o reflexo de três anos de trabalho. Ele acreditou no que eu tinha para o clube, eu acreditei no projeto dele e as coisas encaixaram naturalmente. A vila acolheu-me muito bem, são pessoas que sabem receber e sinto-me muito bem aqui. Tudo isto permitiu chegar a esta marca.»