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Médio explicou relação especial com o número 8
Bruno Fernandes falou sobre a relação especial que tem com o número 8.
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«Atualmente, os números e as posições já não são os mesmos de antigamente. No passado, estávamos habituados a ver números de 1 a 11. Desde o início da minha carreira, sempre gostei do número 8, sobretudo entre os Sub-15 e os Sub-17, porque foi nessa altura que comecei a jogar mais como médio. A ligação com o número 8 vem do facto de o meu pai o usar, por ter nascido no oitavo dia do mês. É uma combinação de fatores. Nasci a 8 de setembro, por isso a ligação começa no dia em que nasci», começou por explicar, em entrevista à UEFA.
O médio contou quando foi a primeira vez que vestiu a camisola com o número 8 na Seleção Nacional, deixando elogios a João Moutinho.
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«Na Seleção Nacional tivemos um jogador que eu idolatrava há alguns anos pela posição em que jogava: João Moutinho. Principalmente quando era mais novo, costumava admirá-lo pela forma como jogava e pela sua inteligência. Quando comecei a jogar por Portugal tive a sorte, o prazer e o privilégio de jogar com ele. A primeira vez que utilizei o número foi porque o João estava suspenso por um jogo. Eu sabia que a camisola 8 era dele e que provavelmente a daria a outra pessoa se ninguém lhe pedisse. Depois disso, esperei até que o João deixasse de jogar e eu próprio pudesse começar a usar o número 8», afirmou.
O centrocampista recordou os primeiros tempos de jogador.
«Uma das principais coisas que se aprende a jogar em relva sintética é que não se pode ter medo de nada. Corremos riscos, queremos sempre mostrar mais e nunca estamos satisfeitos. Aprendemos a competitividade, o desejo e a vontade de ganhar, de melhorar e de fazer mais. Mas, claro, muito do que fazia quando era miúdo a jogar em relva sintética, continuo a fazer nos jogos. A paixão é a mesma, a vontade é a mesma, e este enorme ‘vício’ de jogar futebol continua intacto», referiu.
30 junho 2024, 19:14
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Sobre o Euro 2024, Bruno Fernandes lembrou 2016: «Gostava muito de ganhar, obviamente! Gostava de viver aquele momento [em 2016] de uma forma diferente, para poder dar a todos os portugueses e a todos os miúdos que sonham um dia jogar na Seleção essa mesma alegria que me deram em 2016, de modo a que possam sonhar em jogar na Seleção e fazer grandes coisas pelo nosso país.»
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