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Pontapé de Estugarda Que língua vai desejar para pequeno almoço?
Uma novidade todas as manhãs
É a pergunta diária mal desço as escadas para o pequeno almoço: que língua vou ouvir esta manhã? O hotel onde pernoito é um reflexo do Euro 2024: plataforma giratória de gente de diferentes cores e sonoridades, consoante o jogo do dia ou das preferências. Que me lembre, eu e o Ivo Martins já partilhámos os ovos mexidos com escoceses, dinamarqueses, alemães, belgas, turcos, chineses, japoneses e outras nacionalidades que não consegui descortinar, mas que me aguçam a curiosidade. Um dos meus passatempos matinais é ficar à escuta e tentar perceber se aquele idioma é checo ou servo-croata.
O polaco dá para perceber a origem, o húngaro também, os tais que usam o apelido antes do primeiro nome. Muitos húngaros despedem-se cedo depois de terem visto na véspera o triunfo sobre a Escócia. Todos têm bilhete de volta marcado, sejam ou não os magiares selecionados para defrontar Portugal nos oitavos de final como um dos melhores terceiros classificados. No centro da cidade começam a chegar croatas e italianos. Na próxima vez que estiver a comer uma torrada espero ouvir ucraniano. E não confundi-lo com russo.
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