Estamos em boas mãos

Quando se aproximam desafios decisivos é bom saber que estamos em boas mãos

Não há como contornar: a recente eleição de Pedro Proença para Presidente da Associação de Ligas Europeias (European Leagues) é uma vitória coletiva. Uma vitória da Liga Portugal e, acima de tudo, uma vitória de todos os Clubes, pela forma como têm sabido organizar-se e estar unidos nos temas estruturantes. Uma vitória do Futebol Profissional, portanto, que muito honra também o Desporto nacional.

Mas é da mais elementar justiça reconhecer também que a eleição de Pedro Proença para a European Leagues é um certificado internacional das qualidades que tem demonstrado enquanto líder e gestor desde que, em 2015, assumiu os destinos da Liga Portugal, tendo sido eleito em junho passado, de forma unânime, para um terceiro e último mandato, e tornando-se agora no primeiro português a liderar um organismo internacional ligado ao futebol, o que lhe garante também lugar no Comité Executivo da UEFA.

Se a reação em uníssono por parte dos Clubes já é merecedora de nota de destaque, pela mensagem de força e união, a verdade é que as felicitações não se esgotaram aí, longe disso. Com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) à cabeça, Pedro Proença recebeu ainda felicitações do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF), da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), da Associação Nacional de Dirigentes de Futebol e Futsal (ANDIF), da Associação Nacional de Delegados de Futebol (ANDF), da Associação Nacional dos Enfermeiros Desportivos e Massagistas de Futebol (ANEDAF) e, fora do âmbito do futebol, da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), da Câmara de Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa (CCIAP) e da Sport Integrity Global Alliance (SIGA). Este universo de reações consagra o Presidente da Liga Portugal e agora também da European Leagues como figura agregadora no panorama do Futebol e do Desporto nacionais, com uma projeção que entretanto se internacionalizou, prova disso o facto de o seu nome para liderar a European Leagues ter sido proposto pelo responsável da Serie A italiana no Board of Directors e de ter recebido unanimidade no momento da ratificação em Assembleia Geral.

É evidente que nada disto é obra do acaso. É obra, isso sim, de muito trabalho e da simbiose perfeita entre a estratégia da Liga Portugal e o compromisso dos Clubes em torno de um produto que todos querem que seja cada vez mais de excelência e, consequentemente, cada vez mais valorizado e sustentado pelo rigor e pela transparência.

Numa altura em que se aproximam desafios absolutamente decisivos, como a centralização dos direitos audiovisuais, e em que é importante manter bem vivas as reivindicações rumo a um tratamento mais justo desta Indústria (desde logo a questão dos custos de contexto, entre tantas outras), é bom saber que estamos em boas mãos. Cá dentro e lá fora.