Sporting goleia Vilaverdense com conforto e em serviços mínimos

Leoas já venciam por 2-0 ao fim do primeiro quarto de hora; últimos minutos avolumaram resultado que expressa a superioridade sobre o último classificado

A frágil condição classificativa do Vilaverdense, que visitava Alcochete ocupando a última posição, sem qualquer ponto conquistado e com 34 golos encaixados, já deixava antever uma tarde de superioridade para o Sporting, que confirmou o seu favoritismo com uma vitória confortável (4-0) e sem necessitar de deixar um registo de serviços mínimos, deixando a ideia de que não necessitou de acelerar em demasia.

O início encaminhou, desde logo, as leoas para a vitória visto que estas já celebravam o primeiro golo à passagem dos 4 minutos por Miri O’Donnell, que foi lançada em velocidade pelo passe de Maiara Nieheus, colocado no espaço vazio na defesa visitante, e movimentou-se em diagonal antes de atirar certeiro. O segundo golo não demoraria muito mais e chegou aos 13’, por Ana Capeta, correspondendo a canto batido com precisão por Andreia Bravo.

Parecia aberto o caminho para a goleada…mas, apesar de o Sporting controlar por completo, as finalizações eram travadas pela guardiã Natasha Mondino e a solidária defesa que a acompanhava (com a capitã, Filipa Morais, em plano de destaque), com um desarme sobre a linha de golo já perto do intervalo. Na segunda parte, esse registo manteve-se e Diana Silva teve uma finalização invalidada, como ensaio para o que seria mesmo o 3-0, alcançado aos 83 minutos também com a autoria da internacional portuguesa, no centro da área.

O resultado chegaria, finalmente, a (esperados) números de goleada já em tempo de compensação num desvio infeliz de Filipa Morais para a sua própria baliza, após um cruzamento tirado pela esquerda por Mégane Sauvé, que confirmou o 4-0 e a reaproximação do Sporting ao segundo lugar, agora apenas à distância de um ponto.