O terceiro jogo, como se fosse o primeiro...

O terceiro jogo, como se fosse o primeiro...

Após uma vitória cada na condição de visitantes, Benfica e Oliveirense voltam ao ponto de partida das meias-finais do play-off, o Pavilhão da Luz

Ainda sob os efeitos da azeda troca de acusações entre clubes sobre arbitragem no rescaldo das declarações do treinador da Oliveirense Edo Bosch, após o jogo 2 da meia-final do play-off do Campeonato Nacional, no último domingo, Benfica e aquela equipa nortenha voltam a defrontar-se em rinque, esta quarta-feira, na terceira partida, no Pavilhão Fidelidade da Luz.

Com a eliminatória empatada (1-1), na sequência de vitórias dos visitantes, ambas aseguradas no desempate por penáltis, as águias voltam à condução de anfitriãs e a beneficiarem do fator-casa.

Nuno Resende, treinador dos encarnados, define o novo encontro com a Oliveirense como «mais uma final». «Têm sido jogos extremamente combativos, em que a componente física e as lutas individuais têm sido preponderantes, e as transições e as bolas paradas têm feito a diferença, porque o ataque posicional tem sido anulado. Vamos dar 100 por cento e estarmos focados», declarou aos canais de comunicação do Benfica.

Após a derrota no jogo 1, em casa, Nuno Resende destacou a resposta da sua equipa em Oliveira de Azeméis. «Foi importante a resposta que demos. [O jogo 2] era um jogo-chave, porque permitiria recuperar o fator casa. Queríamos dar uma resposta e ganhar, demonstrámos competência, soubemos sofrer e colocámos em campo o que tínhamos trabalhado», concluiu o técnico benfiquista.

Por seu turno, o treinador da Oliveirense, Edo Bosch, contactado por ABOLA, escusou-se a comentar o assunto das arbitragens, remetendo mais declarações para o final do terceiro encontro com o Benfica, que anteviu como devendo ser «decidido, à semelhança dos anteriores desta meia-final, nos pormenores».