«Parece que a culpa é toda minha», desabafa Giacomo Naldi
O ano desportivo de Jannik Sinner está a correr bem, é número 1 mundial e assim vai terminar a temporada, mas fora do 'court' a pressão é enorme devido aos recentes testes de doping positivos, caso que ainda não está terminado.
O antigo fisioterapeuta do italiano, Giacomo Naldi, que foi demitido da sua equipa na sequência da explicação dada para o aparecimento de um anabolizante proibido.
Recorde-se que, em março, durante e após o Masters 1000 de Indian Wells, o número um do ténis mundial testou positivo duas vezes a clostebol, um esteroide anabolizante proibido.
Em agosto, quando foi conhecido o caso, foi adiantada uma explicação: o transalpino terá sido contaminado pelo fisioterapeuta, que usou um produto comprado numa farmácia italiana para tratar um corte no dedo; a contaminação terá acontecido através de massagem sem luvas, mas ambos alegaram que não tinham conhecimento de que o curativo tinha clostebol na respetiva composição.
«Lamento, como toda a gente, mas não posso dizer mais nada porque, infelizmente, ainda não acabou. Espero, mais cedo ou mais tarde, poder contar o que realmente aconteceu para dar uma visão geral», disse Giacomo Naldi ao diário italiano Leggo. «Porque, pela forma como este caso foi interpretado pelo público em geral, parece que a culpa é toda minha. Mas não é esse o caso, como qualquer pessoa que tenha lido a sentença [do tribunal independente] sabe. Compreendo que nem toda a gente fez esse esforço».
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Apesar de estar no centro do caso de doping que envolve Jannik Sinner, Giacomo Naldi não comprou o famoso spray contendo a substância proibida que poderá valer a Jannik Sinner.
Foi o preparador físico Umberto Ferrara quem alegadamente obteve o spray e o recomendou a Naldi para tratar um corte num dedo. Naldi masajava Sinner diariamente, sem saber que o spray que utilizava continha clostebol, cujos vestígios foram encontrados na urina do jogador em duas ocasiões em março.
21 agosto 2024, 13:15
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O fisioterapeuta assegura manter ainda uma «relação cordial» com o tenista. Depois de ter sido ilibado pela Agência Internacional para a Integridade do Ténis (Itia), Sinner está ainda sob investigação após recurso da Agência Mundial Antidopagem (AMA) no Tribunal Arbitral do Desporto, pedindo «um período de suspensão de entre um a dois anos».
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