Regulamentos travam fusão entre Jumbo e Soudal
Cinco equipas Pro Continentais interessadas em licenças World Tour
A última palavra ainda não foi escrita sobre a suposta fusão Jumbo-Visma e Soudal-Quick Step, conforme tem sido divulgado nos últimos dias.
O artigo 2.15.044 dos Regulamentos da UCI, deixa pouco espaço e margem de manobra, conforme se pode ler na sua descrição; “A licença só pode ser transferida decorridos dois anos a contar da data da sua atribuição”. Em virtude das ultimas licenças terem sido atribuídas no início de 2023, a transferência só será possível pelos regulamentos a partir de 1 de janeiro de 2025,
Embora existam algumas opções alternativas, como aconteceu por exemplo com a Intermarché-Circus-Wanty, que não comprou a licença da CCC Polsat e optou por adquirir a totalidade da empresa, com as estruturas ligadas ao ciclismo que na altura eram propriedade do americano Jim Otchowitz. Por esse motivo a equipa não mudou de “Agente Pagador” e teve autorização para se transferir para o World Tour.
Outras duas equipas vivem com situação muito idêntica, a francesa TotalEnergies e a belga Soudal que utilizou bicicletas Specialized na última temporada e seria uma séria candidata ao lugar, caso se confirmasse extinção Quick Step. A TotalEnergies tem atualmente dezanove ciclistas contratados para a próxima temporada e precisa de no mínimo de 30 e um grande nome que ocupe o lugar de Peter Sagan que vai abandonar no final da temporada, com Julian Alaphillipe (com contrato válido com a Quick Step até final de 2024) a ser considerado como a chave para resolver a situação.
As formações Bingoal WB, Green Project-Bardiani-CSF-Faizané, Team Corratec-Selle Itália, Tudor Pro Cycling e Uno-X Pro Cycling são algumas das equipas interessadas nas licenças World Tour que eventualmente venham a ficar disponíveis.