Judoca falou a A BOLA sobre a desclassificação no combate pela medalha de bronze no Grand Slam do Tajiquistão
«Foi uma situação infeliz. Ataquei e, no fim, como ela fez força, tentei não ir de cabeça. Mas já estava muito perto do chão... Acontece ao alto nível, aceito que hoje tenha sido o meu destino», disse Catarina Costa (-48 kg, 8.ª do ranking) a A Bola, após, sexta-feira, ter ficado a uma vitória do bronze no Grand Slam de Dushanbe (Tadjiquistão) de judo ao perder frente à sérvia Milica Nikolic (5.ª).
Vídeo-árbitro considerou que a portuguesa se apoiara na cabeça, o que é proibido, para evitar a queda. Costa e Milica Nikolic haviam-se defrontado há uma semana no Europeu na luta pelo 3.º lugar.
Combate em que a olímpica da Ac. Coimbra viu-se desqualificada aos 1.40m por o vídeo-árbitro ter considerado que utilizara a cabeça para não cair de lado ou costas de forma a que adversária pontuasse e que é proibido para segurança dos atletas. Uma semana antes Catarina, de 27 anos, havia derrotado Nikolic na luta pelo 3.º lugar no Euro de Zagreb.
Judoca do Benfica, tal como Maria SIderot (-52 kg), perdeu por castigos na segunda ronda da prova
«Ainda assim estou satisfeita com a prova. Não estava tão fresca como no Europeu e ainda assim cheguei ao bloco final», concluiu. À procura de pontos para os Jogos de Paris-2024, Rodrigo Lopes (-60 kg) perdeu na repescagem e Telma Monteiro (-57 kg) e Maria Siderot (-52 kg) caíram na 2.ª ronda.