Reconhecido como um dos históricos do futebol português, clube vive aquele que é o maior desafio em 113 anos de história. As descidas na secretaria, os problemas financeiros e a promessa do regresso
Longe dos tempos das conquistas das Taças de Portugal (1964/1965, 1966/1967 e 2004/2005) e da primeira Taça da Liga (2007/2008), a atual realidade é bem distinta daquelas tardes/noites míticas vividas no Estádio do Bonfim.
Tudo se precipitou no encerramento da época 2019/2020, com o clube no escalão principal: a descida na secretaria. O Tribunal Arbitral do Desporto rejeitou uma providência cautelar e os sadinos viram-se obrigados a descer aos campeonatos não profissionais, por incumprimento dos pressupostos financeiros exigidos pela Liga.
O Vitória FC é o 7.º clube com maior palmarés a nível nacional. Em 2004/05, conquistou a 3.ª Taça de Portugal da história ao derrotar o Benfica, por 2-1. Foto: ASF
Passadas quatro temporadas, o clube que eternizou jogadores como Jacinto João, Fernando Tomé ou Yekini voltou a sofrer novo revés, quando, de novo, as questões financeiras impediram uma promoção à Liga 3 conseguida dentro das quatro linhas, obrigando ao recomeço na 2.ª Divisão distrital da AF Setúbal.
Em 2007/2008, o Vitória FC acabaria por fazer história ao conquistar a 1.ª edição da Taça da Liga. Foto: ASF/Rui Raimundo
No último domingo, no terreno do Samouquense, o Vitória— o 6.º clube com mais participações na Liga (72) e o 7.º com maior palmarés a nível nacional — iniciou, com golos de Pedro Catarino (33’) e Ayrton (41’), a caminhada na divisão mais baixa em que já competiu. Esta é mais uma batalha pela sobrevivência, principalmente fora das quatro linhas.
Os adeptos do Vitória FC encheram o Estádio Municipal do Samouco para apoiar a estreia da equipa na 2.ª divisão distrital. Foto: Vitória Futebol Clube
«O Vitória FC luta neste momento contra instituições!»
Em conversa com A BOLA, o presidente do Vitória, Carlos Silva, relata a atual situação do clube, numa altura em que aguarda pela votação favorável dos dois maiores credores ao PIR (Plano de Insolvência e Recuperação), condição indispensável para o clube não encerrar portas.
«O Vitória Futebol Clube está numa fase difícil. Esta semana houve mesmo uma reunião de credores que foi inconclusiva. Vamos aguardar os votos prescritos do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e da Parvalorem, que serão os decisores da homologação ou não do PIR. Acreditamos que o PIR será homologado, mas o que é certo é que neste momento a Parvalorem é o decisor do futuro do Vitória. Infelizmente, embora sendo um clube cumpridor continuamos dependentes de instituições. O que para mim é mais difícil de perceber é que durante anos o Vitória foi um clube incumpridor e agora que passou a ser cumpridor é que tem mais dificuldades, até mesmo perante estas instituições», começa por dizer o dirigente, não escondendo a «total desilusão» por ver o clube a competir na 2.ª Divisão Distrital.
«A descida à distrital é para mim como sócio e como dirigente um sentimento difícil de explicar. É um sentimento de total desilusão, total frustração. Infelizmente, quando o Vitória consegue atingir os seus objetivos é despromovido aos distritais. Mais uma vez é a injustiça que me move, a injustiça que eu sinto, porque o clube continua a ser perseguido. O que eu tenho a dizer é que, tivesse a Direção que tivesse, o resultado seria sempre o mesmo. O Vitória luta neste momento contra instituições. Não está a lutar dentro das quatro linhas, porque lá tem sempre demonstrado o seu valor, o problema é que na parte administrativa continua a perder. Estar na 2.ª distrital é muito difícil, mas é a nossa realidade. Agora temos de lutar e temos de o fazer da melhor forma possível, porque temos equipa para subir de divisão. É como eu digo, esta Direção e o clube irão lutar até onde nos deixarem.»
Carlos Silva é presidente do Vitória FC desde dezembro de 2020. Foto: Rui Raimundo/ ASF
Conhecidos os casos de dificuldades financeiras vividos por vários emblemas do futebol profissional, Carlos Silva não desarma na salvaguarda dos direitos dos sadinos, não calando a revolta perante o que considera uma grande injustiça. «O Vitória continua a ser perseguido! Há clubes com situações idênticas a nível nacional — nem vou citar nomes, porque é do conhecimento público —, que, se calhar, estão numa situação pior que a nossa e continuam a fazer acordos, mesmo não pagando. Até admitia que o Vitória tivesse servido de exemplo se houvesse continuidade. O problema é que o exemplo do Vitória morreu no Vitória! Não há continuidade! O Vitória é apenas um mau exemplo porque não está a ser seguido», acusa Carlos Silva, não escondendo as dificuldades. «Somos obrigados a dizer que, por enquanto, continuamos a lutar pela sobrevivência. Eu entendo que, se fosse um renascer, seria noutras condições. Continuamos a ter uma dívida muito grande. Enquanto essa dívida persistir, nunca poderei falar de renascimento. Falarei de uma situação de ter de depender e uma dependência nunca é boa.»
Recentemente, foi confirmado também a existência de negociações com um investidor inglês - assessorado, em Portugal, pelo advogado Fernando Veiga Trigo, da Abreu Advogados -, que estaria disposto a assumir a dívida do clube e a promessa de um projeto desportivo que garanta um regresso à Liga em cinco/seis anos. Questionado sobre essa matéria, o presidente diz que ainda nada está decidido. «Neste momento, continuamos a trabalhar em soluções. Com muitas dificuldades, mas continuamos a trabalhar. Ainda nada está definido. Felizmente o Vitória, sendo a marca que é, mesmo no distrital, continua a ser apelativo. As coisas ainda não estão fechadas e assim que tivermos informações mais concretas faremos a nossa assembleia e serão os sócios a decidir», esclareceu.
Emblema sadino garantiu, desportivamente a subida de divisão, mas vai falhar promoção devido a questões de... 'secretaria'; impossibilidade de cumprir os requisitos financeiros inerentes à competição estão na génese deste desfecho; Limianos à espreita, ainda que com o problema do... relvado
O momento é muito delicado, pelo que todos são… poucos. Carlos Silva dirige-se aos fiéis do Enorme, como o clube é apelidado pelos adeptos, pedindo o «unir de forças» da região para mostrar a vitalidade do centenário emblema. «Os adeptos são a alma do Vitória. Gostaríamos muito que, nesta fase difícil, houvesse um unir de forças de todos os vitorianos, de todos os setubalenses e simpatizantes para que nesta conjugação de forças também se possa mostrar a todas as instituições que o Vitória é enorme. Essa será a maior demonstração de força que poderíamos dar a todos.»
Por fim, o dirigente dos sadinos mostra-se otimista e revela o desejo de voltar a ver a equipa na Liga. «Vou-lhe responder como sócio do Vitória que sou há 55 anos: O Vitória vai estar na 1.ª Divisão! Tenho a certeza disso. Sabemos que o caminho vai ser longo, mas irá acontecer. Não será comigo com certeza, será com outro elenco diretivo, mas o Vitória irá regressar onde merece», conclui.
«Seria impensável virar as costas e abandonar o barco neste momento do clube»
O delicado momento vivido pelo Vitória não afasta muitos daqueles que fizeram juras de amor ao clube. Como Diogo Martins. Confesso adepto dos sadinos, o lateral-direito de 23 anos foi um dos sobreviventes da época passada e conta que tomou a decisão de ir para a 2.ª Divisão distrital como forma de «agradecimento» por tudo o que clube lhe ofereceu. «Jogo no Vitória desde os cinco ou seis anos. O Vitória deu-me tudo durante tanto tempo, que achei que chegou o momento de ser eu a dar um bocadinho de mim ao Vitória, como forma de agradecimento por tudo aquilo que foi o meu crescimento como jogador e como pessoa. Nesta fase delicada do clube, seria impensável virar as costas e abandonar o barco», começa por explicar o defesa, mostrando, em seguida, alguma perplexidade pelo estado atual do clube.
«Chega a ser difícil acreditar que há cinco ou seis anos estávamos na Liga. Garantíamos a manutenção naquela que é a maior competição nacional e agora estamos na divisão mais baixa do distrito. É duro de aceitar, mas faz parte do ADN das pessoas de Setúbal. Não viramos a cara à luta e é isso que fazemos aqui no clube», enfatiza sobre aquele que, na opinião do próprio, continua a ser a referência da cidade. «Acabamos sempre por ser a referência máxima daquilo que é o futebol no distrito de Setúbal. Estando na Liga ou na segunda Divisão distrital, vamos ser sempre o Vitória, que não é um clube destes patamares. Olham para nós como um exemplo e nós só temos de nos apresentar dentro de campo da melhor forma possível», sublinha.
Diogo Martins foi um dos três jogadores que acompanharam a equipa para a 2.ª divisão distrital. Foto: Vitória Futebol Clube
Tendo integrado o plantel vice-campeão da última edição do Campeonato de Portugal, não esconde a dor pela não participação nesta edição da Liga 3, porém realça que nada irá apagar o que se alcançou na época transata. «Como adepto, dói muito saber que subimos de divisão e acabámos por voltar para trás.Como jogador, custa ver que todo o esforço feito durante 10/11 meses foi em vão. Custa porque foi um grupo incrível de homens — dos melhores que já apanhei —, que se uniu para atingirmos o objetivo que nos propusemos. Não deu para ser campeão, mas subimos de divisão e nunca ninguém vai apagar isso, independentemente do que aconteceu», sublinha Diogo Martins.
No fundo, o produto da formação sadina refuta a ideia de que na 2.ª distrital irá nascer um novo Vitória... «O Vitória já nasceu há muitos anos. Se olharmos para trás, podemos ver que o clube foi feito de momentos bonitos, vitórias heróicas e momentos tristes. Agora é continuar a manter vivo aquele Vitória que já existia, colocar o clube nos patamares que merece.» Fica a promessa.
Vitória FC foi finalista vencido da última edição do Campeonato de Portugal. Foto: Vitória Futebol Clube
Paulo Martins: o 'privilegiado' homem do leme na aventura que espera seja curta
Homem da casa com passagem pela extinta equipa B dos sadinos e pela equipa técnica de José Pedro, na época transata, Paulo Martins foi o escolhido para liderar o Vitória nesta passagem pela 2.ª Distrital. A A BOLA o treinador de 47 anos desvenda como surgiu a oportunidade de orientar os vitorianos, admitindo que não a podia recusar, mesmo numa realidade tão peculiar.
«Não podia virar as costas ao clube neste momento. As oportunidades são dadas por algum motivo e esta oportunidade foi-me dada só pelo que o Vitória está a passar e temos de saber aproveitar. Não ligo muito a questões de pressão, para mim até é bom, porque é melhor estar numa equipa que ambiciona algo do que estar numa que não tem ambição. Neste clube não chega ganhar, temos de ganhar e jogar bem, é o que me diz a experiência que tenho. Já estive nesta divisão, já tive sucesso nela três vezes. É mais um desafio. Temos a responsabilidade de representar este clube e de subir divisão », sublinha o técnico, explicando os contornos da constituição do plantel.
Paulo Martins será o técnico dos sadinos esta temporada. Foto: Vitória Futebol Clube
«É uma equipa que foi formada para nos dar algumas garantias durante a época. É uma equipa jovem, com duas ou três peças mais experientes, mas é uma equipa que ambiciona muito representar este clube e os adeptos. Quando o construímos, a primeira prioridade foi fazer a alguma retenção de talento. Sabíamos que ia ser complicado, porque caímos do Campeonato de Portugal, com apuramento para a Liga 3, para uma 2.ª Distrital e sabíamos que os jogadores iriam à sua vida. Ficámos com apenas três da temporada transata. Jogadores que foram formados em Setúbal, que olharam para este projeto e disseram logo presente. A partir daí, foi selecionar alguns que tínhamos referenciados como os mais valiosos destas divisões, que já ganharam e, pouco a pouco, foi-se formando o balneário. Ainda estamos num período em que poderão entrar ou não alguns jogadores, mas a base está feita», conta Paulo Martins, deixando um voto de confiança aos jogadores, que, embora amadores, estarão, garante, à altura do desafio. «Muitos dos jogadores que vieram da distrital não estão habituados a esta realidade. Para eles, é um estímulo e tem de ser encarado como isso, pois, se não fosse isso, não tinham oportunidade de jogar no Vitória. Temos de ser bastante claros: isto é uma grande responsabilidade, mas temos de a assumir com naturalidade»
Por fim, o treinador confessa o desejo de fazer parte da história do centenário clube. «Estamos aqui hoje presentes para que amanhã sejamos a história do Vitória e sabemos da responsabilidade. Nós temos a responsabilidade que carregamos ao peito. Queremos, já que estamos nesta divisão, ser campeões. Dá muito trabalho? Vai-nos dar muito trabalho. Vamos ter de sofrer muito, vamos chorar e rir muito, mas, no final, tenho a certeza de que vamos ser vencedores», conclui, confiante e orgulhoso, Paulo Martins.
Histórico emblema do futebol nacional estreou-se na 2.ª divisão distrital da AF Setúbal com uma vitória (2-0) sobre o Samouquense
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A experiência de Liga que quer ser mais um para ajudar este clube centenário
Miguel Rosa é um nome que dispensa apresentações. Formado no Benfica, o médio português conta com várias temporadas na Liga ao serviço do Belenenses e aos 35 anos tomou uma ousada decisão na carreira ao deixar o Campeonato de Portugal para disputar a 2.ª Distrital com a camisola do Vitória.
Miguel Rosa aceitou o desafio de ajudar o Vitória FC na 2.ª divisão distrital. Foto: Vitória Futebol Clube
Em conversa com A BOLA, o experiente médio ofensivo explica que uma mudança para Setúbal era um desejo antigo e revela que Edinho, antigo colega durante duas temporadas no Cova da Piedade, teve um papel importante na decisão. «Foi o Edinho que falou comigo porque já me conhecia há largos anos. Falou com o Carlos André, que é o nosso diretor, que falou comigo. Tive propostas de patamares superiores, mas decidi aceitar o convite, até porque já tinha estado perto de jogar no Vitória na Liga, principalmente no tempo do Lito Vidigal. Infelizmente, surgiram outros detalhes e não se concretizou. Hoje, estou feliz porque estou num histórico de Portugal e quero ajudar a colocar a equipa no patamar que merece», começa por dizer, revelando que, apesar do percurso que tem no futebol nacional, é apenas mais um para ajudar.
Centrocampista de 34 fez formação nas águias e chegou a ser considerado o melhor jogador da Liga 2, numa altura em que representava a equipa B encarnada
«Não estou aqui para dar raspanetes a ninguém [risos]. Estou a qui apenas para ser mais um para ajudar, para tentar fazer golos e assistências. Dedicação, trabalho, honrar a camisola do Vitória é a única que prometo neste momento. É o que posso prometer, nada mais além disso», sublinha.
Por fim, Miguel Rosa mostra-se otimista sobre a subida de divisão. «É lógico que quero levar o Vitória à 1.ª Divisão distrital. Se o mister entender, irei jogar e estarei pronto para dar tudo dentro de campo», garante o médio ofensivo.
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