Szczesny: «Fumar? Não afeta o que faço dentro de campo»

Novo reforço do Barcelona garantiu que o tabaco não tem consequências negativas no seu jogo

De regresso ao futebol e logo pela porta do Barcelona, Szczesny saiu da reforma para substituir Ter Stegen na baliza dos catalães, mas um dos maiores pontos de interrogação é o facto de fumar, algo que o próprio afirmou que não tem nenhuma consequência negativa no seu jogo.

«Absolutamente nada, são coisas que não mudo na minha vida pessoal e ninguém tem nada a ver com o facto de eu fumar. Não me afeta, não penso que não me afete e o que faço no campo de futebol é trabalhar o dobro», começou por dizer, em entrevista ao Mundo Deportivo.

«E não o faço à frente dos miúdos para não os influenciar negativamente. Por vezes, alguém tira uma fotografia minha escondida atrás das árvores, onde não os vejo. Não sou eu que decido. Tento escondê-la e não a mostrar às pessoas, mas se alguém pensa que vou mudar a minha maneira de ser na minha vida pessoal, pode pensar melhor, porque eu sou quem sou. Tenho sido assim toda a minha vida e estas coisas não são da conta de ninguém. Quero ser julgado como guarda-redes e não por andar à procura de histórias que não interessam a ninguém», explicou, revelando ainda, desta vez em entrevista ao Sport, que não esperava ser convidado pelos catalães.

«Se me tivessem dito há um mês que eu iria jogar no Barça, eu teria rido sem parar. Até me teria rido no dia anterior à lesão de Ter Stegen. Nessa altura, não me imaginava a dizer ‘sim’ a nenhum desafio, mas quando o telefone toca e se torna realidade, quando o temos ali e só depende de nós, da nossa decisão.... Podemos pensar, imaginar, planear... mas está lá. E perguntas a ti próprio: ‘Posso dizer não ao Barcelona?’ e a resposta é que não podes dizer 'não'. Se disseres não ao Barcelona não tens tomates e não és suficientemente corajoso para um desafio como este. Não se tem coragem para isso. Acho que ainda tenho essa paixão em mim e que estou num nível em que posso ajudar, e foi por isso que aceitei», afirmou, antes de comentar a sua breve reforma.

«Estava feliz com a minha reforma, mas ser feliz não é suficiente na vida. Isso é bom e confortável, mas quando sentimos o desafio, quando sentimos que nos queremos esforçar para fazer algo extraordinário, algo que as pessoas recordarão, a motivação vence», finalizou.