Raphinha garante: «Estou no melhor momento da minha carreira»

Brasileiro é uma das figuras principais do Barcelona, no qual também já é um dos capitães, e atualmente também no Brasil, até pela lesão de Vinícius Júnior

Raphinha tem sido uma das figuras principais do Barcelona neste excelente arranque de temporada, ao constituir um trio de ataque com Lewandowski e Yamal, e agora pretende levar esse bom momento de forma para o Brasil, no qual tem de colmatar a ausência de Vinícius Júnior, devido a lesão.

Desde que chegou à Catalunha, o brasileiro tem quase que sido obrigado a jogar na ala esquerda, primeiro por causa de Dembélé e agora por Lamine, uma situação em que teve dificuldades a se adaptar: «Estava muito obcecado por jogar no meu lugar, na direita, onde me sentia mais confiante, e acho que a mudança aconteceu quando percebi que, se quisesse jogar no Barcelona ou na seleção nacional, teria de me adaptar a qualquer posição, porque há muita concorrência e estamos ao lado de jogadores com muita qualidade», começou por dizer, em entrevista ao GloboEsporte.

«No início, não aceitei bem porque, para mim, era muito mais confortável jogar na minha posição, de costas para as bancadas, podendo ver praticamente todo o campo à minha frente. Sentia-me muito mais confortável nessa posição do que a jogar no meio, de costas para os defesas-centrais, ou no lado esquerdo, onde confio mais na minha perna boa. Com o tempo, comecei a perceber que, para jogar numa grande equipa como o Barça ou na seleção nacional, é preciso estar predisposto a mudar, a querer evoluir, independentemente de se jogar na sua posição ou não», acrescentou.

Com seis golos e seis assistências em 11 jogos, o brasileiro está a merecer a confiança de Hansi Flick e até já é um dos capitães do clube, com o principal, Ter Stegen, a ficar de fora até ao final da temporada.

«Estou num dos melhores momentos da minha carreira, posso garanti-lo. Se fui eleito capitão do Barça, o que muito me orgulha, é devido à minha maneira de ser, à forma como me dou bem com toda a gente, com os mais experientes, com os mais jovens. Tento ajudar aqueles que chegam ao clube, quer venham das camadas jovens ou de outros sítios. Quero que eles se adaptem o mais rapidamente possível. Quem está no balneário, quem vive o dia a dia, sabe quem são os verdadeiros líderes», finalizou.