Yamal nega conflito com Flick: «Exijo muito de mim próprio»

Jovem de 17 anos do Barcelona foi substituído na segunda parte do jogo com o Alavés e saiu visivelmente irritado, mas não com o seu treinador

A ganhar por três golos no terreno do Alavés, Hansi Flick substituiu Lamine Yamal por Ansu Fati, ao minuto 67, e o jovem de 17 anos do Barcelona saiu visivelmente irritado, mas, aparentemente, não com o seu treinador.

«Não, penso que, mais do que estar zangado, não estava satisfeito com o meu jogo, exijo muito de mim próprio e é essa a linha que tenho de seguir para jogar a 100%. Flick perguntou-me porque é que eu estava assim, se era por causa da mudança ou por causa do meu jogo. Eu podia ter ajudado a equipa, disse-lhe que no próximo jogo estaria a 100%. Ele é muito próximo de todos, dos que jogam menos, dos veteranos, dá muita confiança e isso nota-se na equipa», explicou, em entrevista à Rádio Nacional.

«Estamos a desfrutar muito e isso nota-se, estamos contentes com a liberdade e o modelo de jogo do treinador e sobretudo por ganhar, porque senão as pessoas não estariam contentes. O estilo de jogo é exigente, sim, mas no final, quando se pressiona e rouba, tem-se o controlo», acrescentou, afirmando ainda que gostaria de ver Lewandowski a ser o melhor marcador da La Liga. «Tudo o que lhe damos, ele põe em prática. Estamos muito felizes por ele. Esperamos que ele seja o 'Pichichi'», disse, antes de comentar o facto de ter sido convocado pela primeira vez para a Seleção A… há mais de um ano.

«A verdade é que passou muito depressa e parece que foram dois dias. Prefiro que passe rápido se for assim. Estou a gostar da fama, estou a gostar de ter uma vida de futebolista e trabalhar no que se gosta é bom», garantiu, desejando, de seguida, as melhoras a Carvajal.

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«É uma lesão muito triste para a seleção nacional e para o futebol. É um jogador incrível que fez um grande ano, vamos sentir muito a sua falta. Estamos a jogar muitos jogos, mas é isso que nos é pedido? Vamos jogar», atirou, falando ainda sobre a despedida de Iniesta dos relvados.

«A verdade é que no Campeonato do Mundo ainda não tinha consciência disso, mas lembro-me de ir ao Camp Nou e vê-lo com Messi e Neymar e ele tornava tudo mais fácil. O futebol vai sentir muito a sua falta», finalizou.

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