Rúben Amorim: «Não há guerra nenhuma nem paz podre»
Rúben Amorim (Sporting)

Rúben Amorim: «Não há guerra nenhuma nem paz podre»

Iminente saída para o Man. United foi tema dominante na conferência

Rúben Amorim, treinador do Sporting, garantiu que o ambiente no grupo de trabalho é positivo, apesar das últimas notícias que dão conta da sua saída para o Manchester United, e atestou que está de boa saúde a sua relação com o presidente Frederico Varandas.

«Muito boa, muito boa. E amanhã vai ficar esclarecido. Não há guerra nenhuma nem paz podre. Não faz parte do nosso feitio, quer do meu, quer do presidente. Será esclarecido no final do jogo. A preparação foi normal. Senti os jogadores diferentes na palestra, podia dizer que ambiente estava bem e que ninguém lê notícias ou sente ansiedade. Sei que os meus jogadores sentem ansiedade, não houve revolta alguma, tenho jeito para revoltas, revoltas havia quando cheguei. Os meus jogadores conhecem-me bem, eu conheço-os bem. Não estavam normais, ao lerem as notícias percebi que estavam nervosos, ansiosos, se vai ficar, não vai ficar. Mas não houve claramente revolta alguma, nem precisei do Morten [Hjulmand] para segurar os colegas, porque trato dos meus problemas e eles conhecem-me tão bem já provei que os defendo até ao último minuto. Mas há coisas que não controlo», afirmou.

São coisas que nós não controlamos, são clubes que estão a negociar, não entra aí uma decisão do treinador de afastar tudo para criar mais estabilidade, são assim as coisas», acrescentou.

E prosseguiu: «Frederico Varandas não me parece que tenha forçado a minha saída no imediato, está a defender os interesses do clube. No fim do jogo irão ficar esclarecidos, os adeptos irão ficar esclarecidos. Não há paz podre. O foco está no Estrela».

Mesmo com o Manchester United iminente, o compromisso ainda está em Alvalade: «A ideia de o Sporting ser bicampeão não mudou de há três meses para cá.»