Reisinho só de nome... Foi 'Reisão' que marcou um golão: a crónica do jogo no Bessa
Ponck em luta direta com Salvador Agra (Fernando Veludo/Lusa)

Boavista-Moreirense, 1-0 Reisinho só de nome... Foi 'Reisão' que marcou um golão: a crónica do jogo no Bessa

NACIONAL09.03.202421:40

Axadrezados e Cónegos fizeram jogo frio, tal como o tempo que se fez sentir; camisola 10 saiu do banco e quebrou o gelo; pontos fulcrais

O frio foi, sem dúvida, o aspeto dominante no Bessa, tanto nas bancadas como no relvado. Numa primeira parte repartida, com as equipas a não arriscarem em demasia, registo de uma oportunidade de golo para cada lado: Agra para os da casa, logo aos 10’, após recebe a bola do calcanhar de Onyemaech, rematou em força, com Kewin a defender para a frente. Na resposta, Castro ficou frente a frente com João Gonçalves, vendo o guardião negar-lhe o golo com a ponta dos dedos.

À passagem dos 20 minutos o jogo perdeu fulgor, com os cónegos a serem donos da bola, mais organizados perante um Boavista que tentava sacudir a pressão como podia, justificando-se inteiramente o nulo que se registava ao intervalo.

O Moreirense entrou por cima no reatamento da partida, foi encostando os axadrezados ao seu meio-campo, com Madson a ter um par de oportunidades para marcar, mas um cabeceamento e outro remate não tiveram a direção mais acertada.

O Boavista manteve a sua organização defensiva e, pouco a pouco, já perto do último quarto de hora, começou a ganhar metros, com Salvador Agra e Bruno Lourenço a tentarem a sorte de fora da área, dando uma sacudidela num jogo que estava demasiado preso, parecendo as equipas já conformadas com o empate – resultado verificado na primeira parte –, até que do banco saltou Miguel Reisinho, que apenas precisou de quatro minutos para desfazer o nulo. E que golão foi! Pontapé de pé esquerdo, de fora da área,  de Miguel Reisinho, após assistência de Makouta, com o esférico ainda a roçar no travessão. Estava justificado o dinheiro do bilhete.

O Moreirense ainda quis aproveitar os últimos cartuxos, com bolas bombeadas para a área, mas o axadrezados seguram os três pontos com unhas e dentes.