Os destaques da Irlanda: Kelleher não quis o saco cheio...
Kelleher e Cristiano

Portugal-Irlanda, 3-0 Os destaques da Irlanda: Kelleher não quis o saco cheio...

INTERNACIONAL11.06.202421:42

Guarda-redes do Liverpool evitou que a derrota da República da Irlanda tivesse números mais expressivos

Melhor da Irlanda: Kelleher (nota 6)

A República de Irlanda poderia ter saído de Aveiro vergada a uma derrota ainda mais expressiva, não fossem pelo menos duas ou três intervenção do seu guarda-redes, que antes do intervalo evitou que Cristiano Ronaldo festejasse mais cedo o seu primeiro golo, o mesmo sucedendo em relação a João Félix. Depois, no segundo tempo, teve nova intervenção arrojada no chão, mas com o avolumar da avalanche ofensiva lusa não evitou que CR7 bisasse na partida, com o primeiro golo a levantar o estádio. Também negou o tento a Bruno Fernandes.

A estratégia preconizada por John O’Shea, treinador interno da República da Irlanda, assentou num bloco baixo e um meio-campo empreendedor, com Smallbone e Cullen a darem bastante músculo à zona intermédia. Defensivamente, com um trio de centrais bastante forte fisicamente, com O’Brien atento a todas as movimentações de Cristiano Ronaldo e João Félix. Procurando estacar as linhas de passe que saíram dos pés do irreverente João Neves e de Bruno Fernandes, os irlandeses tentaram, sempre que podiam, sair em transições, mormente através de Szmodics, sempre bastante ativo no flanco esquerdo, procurando tirar vantagem do duelo com António Silva. A República da Irlanda nunca conseguiu importunar Diogo Costa, que foi quase um mero espectador na segunda parte, exceção feita a um lance em profundidade, em que Danilo se deixou ultrapassar por Cannon, mas o remate forte do avançado irlandês acabou por sair ao lado da baliza de Portugal. As operações efetuadas pelos irlandeses visaram dar um pendor mais ofensivo à equipa, mas a postura do opositor permanece algo encolhida, sempre preso nas amarras táticas e nem mesmo Mikey Jonhston, antigo jogador do V. Guimarães, logrou tirar partido da sua principal arma, a velocidade, para conseguir fazer mossa na defesa de Portugal, que atuou bastante subida.

As notas dos jogadores da República da Irlanda: Kelleher (6); O'Shea (5), O'Brien (3), Scales (5); Coleman (5), Smallbone (5), Cullen (4), Brady (6); Parrott (4), Szmodics (5) e Idah (5). Os suplentes utilizados: Mikey Johnston (5), Cannon (5), O’Dowda (4), Knight (4), Doherty (4) e Sykes (--)