3 fevereiro 2024, 22:32
Ministério da Administração Interna reage ao Famalicão-Sporting
MAI abre inquérito após «súbitas e generalizadas baixas médicas»
Bastonário Carlos Cortes quer saber de que tipo de baixas se trata; em causa está a não realização do Famalicão-Sporting, agendado para as 18 horas, de ontem, sábado
A Ordem dos Médicos pediu esclarecimentos ao Ministério da Administração Interna (MAI) e à Direção nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) para perceber que aconteceu com o elevado número de baixas dos polícias. Em causa, recorde-se, está a não realização do jogo entre Famalicão e Sporting, agendado para as 18 horas de ontem, sábado, por falta de efetivos para garantir o policiamento ao encontro da 20.ª jornada da Liga.
3 fevereiro 2024, 22:32
MAI abre inquérito após «súbitas e generalizadas baixas médicas»
Contactado pela agência Lusa, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, sublinhou que não conhece a situação em concreto e disse que solicitou esclarecimentos para perceber «de que tipo de baixas se trata».
Para saber «se tem ou não de intervir nesta matéria», a Ordem dos Médicos precisa de conhecer «os factos: se e houve efetivamente ou não baixa médica e, havendo baixa médica, qual foi o enquadramento dessas baixas».
A pessoa doente «tem uma obrigação ética e moral de dizer toda a verdade sobre a sua condição física»
Recorde-se que os elementos da PSP e da GNR estão há quase quatro semanas em protestos, exigindo um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária (PJ).
O bastonário da Ordem dos Médicos lembra que tanto a autodeclaração de doença – possível desde o ano passado e que justifica três dias de ausência – ou a baixa médica assentam «num compromisso» da parte de quem está doente, no sentido de «fornecer elementos verdadeiros». A pessoa doente «tem uma obrigação ética e moral de dizer toda a verdade sobre a sua condição física», sublinha Carlos Cortes.