8 setembro 2024, 20:38
VÍDEO: Melhor do que um golo, só mesmo dois! Gyokeres 'bisa' contra a Estónia
Avançado do Sporting já tinha aberto o marcador da partida
Crescimento da equipa leonina dentro de portas colocou 14 leões espalhados pelo mundo nas respetivas seleções, registo máximo na era do técnico em Alvalade. O lado bom e o... mau deste sucesso
É oficial: o sucesso do Sporting a nível interno já ultrapassou fronteiras. Como nunca antes visto na era de Rúben Amorim. Contas feitas são… 14 internacionais leões espalhados pelo mundo. O registo máximo desde a chegada do técnico a Alvalade em 2019/2020. Número mais do que suficiente para compor um onze (quase todo ele a base forte da equipa atual) como também contar com alguns trunfos no banco de suplentes.
E se essa ascensão, sobretudo fora de portas, é vista como positiva para o clube leonino, quer na valorização dos seus ativos, quer no aumento da experiência em outros espaços e patamares competitivos, como em tudo, existe o outro lado da moeda. Pois essa valorização internacional obriga a um plantel mais exposto ao risco de lesões, à sobrecarga de jogos ou a ausências forçadas no grupo em alturas determinantes da temporada. É, de resto, algo com que Rúben Amorim se tem debatido ao longo desta pausa competitiva para compromissos das seleções.
Para se ter uma ideia… destes 14 internacionais espalhados pelo mundo, nove têm, quase se poderá dizer, lugar cativo no onze de Amorim: falamos de Pedro Gonçalves, Gonçalo Inácio, Francisco Trincão, Morten Hjulmand, Diomande, Morita, Gyokeres, Geny Catamo e Eduardo Quaresma. Ainda que, sobretudo nesta fase inicial da temporada, existam outros que têm assumido papel importante na equipa como Quenda ou os reforços Debast e Maxi Araújo, nomes em que estão depositadas muitas esperanças para a nova época e que consolidam posições com as camisolas de Portugal, Bélgica e Uruguai.
8 setembro 2024, 20:38
Avançado do Sporting já tinha aberto o marcador da partida
Para este crescimento, sobretudo ao passado recente, destaque para a convocatória portuguesa que, pela primeira vez com Rúben Amorim no comando, contou com quatro convocados na lista de Roberto Martínez. A Gonçalo Inácio, o único que esteve presente no último Europeu em solo alemão, juntou-se Pedro Gonçalves, Trincão e o jovem Quenda. Mas, convém lembrar, foi também sob as ordens de Rúben Amorim que Morten Hjulmand, Gyokeres e Diomande ganharam consistência nas seleções da Dinamarca, Suécia e Costa do Marfim.
Essa valorização surge na sequência de um crescimento da equipa leonina que culminou com a conquista do título na época passada. Com efeitos positivos em termos internacionais, pois daquele onze internacional: Israel, Eduardo Quaresma, Diomande, Gonçalo Inácio, Geny Catamo, Hjulmand, Morita, Maxi Araújo, Trincão, Gyokeres e Pedro Gonçalves, por exemplo, seis deles — à exceção de Israel, Eduardo Quaresma, Diomande, Trincão e Pedro Gonçalves —todos tiveram na primeira ronda de jogos de seleções estatuto de titulares. Falamos de Gonçalo Inácio, Geny Catamo, Hjulmand, Morita, Maxi Araújo e Gyokeres. Os seis que somaram mais minutos, os seis que, curiosamente, foram venceram os jogos da primeira bateria de jogos de seleção que prosseguem até à próxima quarta-feira, dia em que Franco Israel e Maxi Araújo, jogam pelo Uruguai na Venezuela, às 23 horas portuguesas. A dupla sul-americana será, assim, a última a regressar à Academia para preparar a deslocação a Arouca marcada para a próxima sexta-feira.
É uma das esperanças leoninas do futuro para os golos. Conrad Harder, avançado de apenas 19 anos, o maior investimento da SAD leonina neste mercado — custou €19 milhões aos cofres de Alvalade — é um dos que chega com a ambição de poder alcançar o patamar onde está, curiosamente, o compatriota Morten Hjulmand na seleção da Dinamarca. Internacional pelas camadas jovens do conjunto nórdico (é internacional sub-18, sub-19 e sub-20), Harder tem como ambição chegar ao patamar mais alto com a camisola da sua seleção e terá no Sporting a sua rampa de lançamento. Como muitos outros no passado recente...
No que se refere a camadas jovens, de jogadores que trabalham com o plantel principal, nota para Eduardo Quaresma, um dos indiscutíveis de Rui Jorge nos sub-21, assim como Afonso Moreira, extremo que deverá deixar o leão mas que tem sido aposta nos sub-20.