Nuno Lobo: «Em 2028 cá estaremos outra vez»
Nuno Lobo é candidato à presidência do FC Porto

Nuno Lobo: «Em 2028 cá estaremos outra vez»

NACIONAL27.04.202414:08

Candidato pela lista C diz que estará «atento e vigilante»

Nuno Lobo exerceu o direito de voto por volta das 13.30 horas, e sublinhou, aos jornalistas, que tem «a certeza absoluta» de que voltará a concorrer daqui a quatro anos: «Não tenho obsessão pela cadeira de sonho. O que comanda a vida é o amor que tenho pelo FC Porto, é o que estou a fazer, é servir o FC Porto. Melhorar o resultado seria bom. O que os sócios decidirem, por mim está bem. A minha equipa não desiste e está comigo. Em 2028, estaremos cá outra vez, tenho a certeza absoluta.»

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Questionado acerca da afluência às eleições, o candidato pela lista C diz que sente uma «felicidade enorme»: «Contava-se devido à importância destas eleições, talvez por terem dado caráter decisivo para a vida do FC Porto. Vimos isto naquela primeira AG e o verdadeiro portismo é isto. É uma felicidade enorme ver tanto azul e branco, mostra-se a união do clube. Sempre falei em unir e agregar, temos aqui a resposta do universo azul e branco.»

Lobo voltou a falar sobre André Villas-Boas, frisando o que já defendia há quatro anos: «Em 2020 bati-me contra os ordenados chorudos, contra a academia feita à pressa em Matosinhos, não subscrevi a candidatura de Pinto da Costa, mas houve alguém que o fez, André Villas-Boas. Subscreveu o passivo, capitais próprios negativos e aquela academia. Quem está errado aqui? O primeiro subscritor de Pinto da Costa disse passados dois anos que está tudo péssimo.»

Sobre a disputa entre Pinto da Costa e Villas-Boas, afirma que se trata de uma luta «fraticida»: «Foi quase uma luta fratricida, uma coisa terrível. Ouvi o presidente a falar em unir e agregar, palavras nossas, mas penso que o André, até pela força que tem a comunicação social, nunca ouvi essas palavras vindas dele, unir, agregar. Com o mediatismo que tem, poderia ter usado essas palavras.»

A situação do FC Porto, realça, é exigente: «Não é uma situação fácil, com este divisionismo todo, mas acho que vai ser esquecido. Seja quem for o presidente, é liderar o melhor que pode. Cá estarei atento e vigilante.»