AG aprovou também as propostas de aplicação dos resultados de 2023/24 e da política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização
Os acionistas do FC Porto, reunidos hoje de manhã, aprovaram o Relatório e Contas Individuais e Consolidadas relativas ao exercício 2023/2024 com prejuízo de 21 milhões de euros. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), relativamente às deliberações tomadas na Assembleia Geral realizada hoje, a SAD revela ainda a aprovação das contas da época passada, a segunda seguida com saldo negativo, uma vez que a anterior tinha terminado com prejuízo de €48 milhões.
A SAD do FC Porto informou ainda que aprovou ainda a «proposta relativa às medidas a adotar nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais», que incide sobre a perda de metade do capital social. Em 16 de novembro, quando anunciou a emissão de um novo empréstimo obrigacionista, com um montante global inicial de até 30 ME e taxa de juro fixa de 5,25% ao ano, a SAD indicou que continua com capitais próprios negativos. «O capital próprio individual da FC Porto SAD a 30 de junho de 2024 era de -Euro230.654.348 (contas anuais objeto de certificação legal de contas e relatório de auditoria) encontrando-se, portanto, na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, ou seja, o capital próprio da sociedade é inferior a metade do seu capital social», disse, no prospeto.
Na AG foi também aprovada a eleição de um membro para o Conselho Consultivo, no caso José Urgel Maia, administrador com passagem por várias empresas, incluindo o Santander.
Dragões não cumpriram um dos critérios da monitorização, em consequência da herança pesada deixada pela anterior Administração; entrada de dinheiro da Ithaka servirá para equilibrar esse défice nas contas