«Nos primeiros meses também jogámos em Rio Maior, no Jamor, em Leiria, no Seixal...»
Sérgio Vieira reage no banco de suplentes no decorrer de um jogo do Estrela da Amadora pela Liga de futebol. Foto: Atlantic Press/Imago.
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«Nos primeiros meses também jogámos em Rio Maior, no Jamor, em Leiria, no Seixal...»

NACIONAL07.10.202314:47

Sérgio Vieira reconheceu que o Estrela da Amadora lida com várias ausências no seu plantel para o jogo frente ao Casa Pia, mas encara a situação com serenidade

Não foi fácil a semana de preparação do Estrela da Amadora para o encontro deste domingo em Rio Maior, perante o Casa Pia, face às lesões que assolam o plantel e obrigarão a mudanças em vários setores do campo.

Nada, no entanto, que tire o sono - e a ambição - a Sérgio Vieira, técnico dos tricolores que encara este tipo de situações como normais em competição. «São situações que infelizmente acontecem em todos os desportos», identifica o técnico.

«No ano passado, aconteceu-nos também e em diferentes jogadores. Lesões musculares, traumáticas... aconteceu-nos num período muito longo, com o Gustavo Henrique, que felizmente está aí quase a voltar», lembrou Sérgio Vieira, que não contará ainda com o extremo, sobre quem se referiu, e vários outros elementos.

O lote de baixas avolumou-se com as lesões do guarda-redes Brígido e também de Léo Cordeiro, que em função de Vitó continuar de fora reduziu as opções no meio-campo. Nesse sentido, é praticamente certo que haverá lugar a uma estreia como titular nesse setor, com a entrada de Pedro Sá ou Manuel Keliano, reforços para a presente temporada que ainda só alinharam como suplentes utilizados.

Sérgio Vieira assegurou confiar nos dois jogadores, sobre os quais explicou estarem ambos a atravessar importantes processos de ambientação ao clube e à sua realidade para que respondam de forma positiva. "É muito importante salientar esse processo para os nossos adeptos e para todas as pessoas que têm interesse no que é o processo de gestão. Às vezes as pessoas conhecem o futebol pela rama e de forma superficial", comentou.

O Estrela abordará a deslocação ao Casa Pia com mexidas no seu onze, mas com a expectativa firme de vencer um dérbi lisboeta que os dois conjuntos apelidaram de dérbi da vizinhança face à proximidade geográfica entre ambos. No entanto, a partida jogar-se-á em Rio Maior, a mais de 85 quilómetros das sedes dos dois emblemas.

Uma situação a que o Casa Pia se vê esta temporada obrigado e que o Estrela bem conhece, visto ter vivenciado experiência idêntica na primeira metade da época passada, ainda na Liga 2. «Nos primeiros seis meses também jogámos em Rio Maior, no Jamor, em Leiria, no Seixal... diferentes lugares onde para nós foi duro não ter o carinho dos nossos adeptos, da nossa casa, é extremamente difícil», considerou, solidário.