Lateral-direito proveniente do Fluminense foi oficializado já depois de ter estado na festa de apresentação; diz conhecer o clube e mostra-se preparado para lutar por um lugar; os sonhos para a nova aventura
Não sendo uma surpresa… foi uma prenda. Lucas Calegari, já se sabia, ia ser reforço do Famalicão para a época que agora se inicia, mas ainda não era conhecida a data para a sua chegada a Portugal, especialmente devido aos recentes problemas dos vistos decorrentes da lei da imigração – problema que, ao que parece, está já resolvido entre Liga e Governo.
Lucas Calegari vai ser jogador dos famalicenses; acordo com o emblema brasileiro selado através de um empréstimo com opção de compra; data da viagem para Portugal dependente da burocracia inerente à nova lei da imigração
O brasileiro conseguiu, então, aterrar em solo lusitano a tempo de estar presente na festa de apresentação do Famalicão, que decorreu na Praça Cupertino de Miranda, e, poucas horas depois, foi oficializado como novo jogador dos minhotos.
E na hora de proferir as primeiras palavras já com a camisola famalicense vestida, o antigo lateral-direito do Fluminense não escondeu a sua emoção, demonstrando, também, estar a par do que vai encontrar na nova realidade.
«Jogar na Europa sempre foi um sonho e agradeço ao Famalicão por dar-me esta oportunidade. Nas últimas semanas tenho estudado um pouco sobre a equipa do Famalicão e também sobre as últimas temporadas. É um clube que tem jogadores jovens, com muito potencial e acho que isso nos dá condições de manter o Famalicão na Liga e ir em busca de algo maior esta época», assumiu aos meios de comunicação do clube.
Lucas Calegari confessou ainda ter tido uma ajuda desde a primeira hora: «Tive o primeiro contacto com o Sorriso e ele falou-me muito bem do Famalicão. Não só da estrutura, como também dos profissionais que trabalham no clube. Depois de falar com ele e também com o meu staff, fiquei muito seguro em vir para cá.»
Aos 22 anos, o brasileiro chega a Famalicão para reforçar o lado direito da defesa do plantel de Armando Evangelista, mas também tem outras valências.
«Tenho como posição de origem a de médio, algo que faz com que jogue muito por dentro quando alinha como lateral, mas nestes anos em que joguei como defesa-direito aprendi também a jogar por fora. As minhas principais caraterísticas são a potência, a velocidade, a técnica e a leitura de jogo. Tenho vindo a trabalhar bem no Fluminense e sinto-me pronto para estar à disposição assim que possível», concluiu.