Liga 2: Eficácia na base da descontração vale triunfo ao Marítimo
Marítimo voltou às vitórias (Foto: instagram @csmaritimomadeira)

Liga 2: Eficácia na base da descontração vale triunfo ao Marítimo

NACIONAL12.11.202318:21

Vencer era imperativo para que o Marítimo não visse os lugares de promoção ficarem mais longe da vista. Para alcançar esse objetivo foi preciso paciência e sentido de eficácia. Paciência para suster a forte entrada em jogo do Leixões, que exercendo um pressing alto causou dificuldades aos insulares para sair em ataque organizado. Porém, contra a corrente, os madeirenses chegaram ao golo na primeira aproximação à baliza leixonense. 

Lucas Silva recuperou uma bola na zona da meia lua e com um remate em arco não deu hipóteses a Ricardo Ribeiro. 

A metade inicial foi parca em jogadas de perigo junto das balizas, a mais flagrante pertenceu a Agostinho que à passagem da meia hora cabeceou a bola a escassos milímetros do poste direito maritimista. 

Assim que ganhou vantagem no marcador, o Marítimo passou a jogar de forma mais confortável e pausada, sem abdicar, no entanto, de tentar chegar à área contrária. E assim continuou na 2.ª parte, optando por circular ao longo de todas as zonas do campo na tentativa de adormecer o adversário e… o jogo! E a espaços conseguiu, perante o desespero do Leixões que sem bola via o tempo a passar sem conseguir materializar a garra e vontade em ocasiões de golo. 

Esta toada fez com que a partida conhecesse períodos de futebol desagradável, e só nos 10 minutos finais a apatia deu tréguas fazendo que a bola rondasse as duas áreas com algum frisson. O marcador, contudo, não se alterou, e a eficácia de um Marítimo excessivamente descontraído deu frutos.

Melhor em campo A BOLA:

Lucas Silva (Marítimo): Num Marítimo demasiado tranquilo ele foi dos mais inconformados. O lance do golo é exemplo disso, acreditou, recuperou uma bola e rematou para o fundo da baliza. 

Treinadores:

Pedro Ribeiro (Leixões): «Foi uma questão de eficácia. Os meus jogadores tiveram um comportamento exemplar. Se há resultados injustos isso aconteceu-nos hoje. No mínimo merecíamos um ponto e mesmo assim a vitória a cair teria de ser para nós».

Manuel Tulipa (Marítimo): «Jogo equilibrado e que não teve muitas oportunidades de golo soberanas, mas que foi emotivo e bem jogado. A eficácia teve uma importância tremenda, mas na jornada passada também fizemos muitos remates à baliza e o adversário só fez quatro e ganhou». 

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