João Palhinha não desiste: «Sei que o meu tempo no Bayern vai chegar»

Internacional português afirmou que vai continuar a lutar por um lugar no onze de Kompany e lembra ditado: «o que importa não é como começa, mas sim como acaba»

Não tem sido o melhor início de temporada dentro e fora de campo para João Palhinha, que ainda só foi titular uma vez pelo Bayern na Bundesliga, mas o próprio garante que não vai desistir de conseguir um lugar no onze.

«Eu sei que o meu tempo no Bayern vai chegar. É por isso que trabalho arduamente todos os dias, estou a lutar para ter a minha oportunidade. Para ser sincero, não me interessa a conversa sobre se estou a perder a paciência. O que é dito ou interpretado do exterior não é importante. Estou neste grande clube porque acredito em mim próprio», começou por dizer, em entrevista à BILD, antes de recordar um ditado.

«Houve muitas vezes na minha carreira em que foram ditas coisas como esta… ‘será que ele vai conseguir? Será que vai ter tempo de jogo?’ estamos apenas no início. Há um ditado que diz isso em Portugal e que é um lema para mim. O que importa não é como começa, mas como acaba. Estou apenas concentrado no meu trabalho, nos treinos, estou preparado. Quer jogue 90, 45 ou apenas cinco minutos… vou lutar por cada momento», afirmou, falando, de seguida, sobre o seu desejo em conquistar títulos.

«Estou a gostar muito. Não foi um caminho fácil até chegar finalmente a Munique. Agora sinto-me bem e penso que podemos conseguir muito esta época», disse, revelando que falou com um antigo colega de equipa seu sobre os bávaros. «Tive um excelente colega de equipa e amigo no Fulham, Bernd Leno. Ele disse-me coisas boas sobre o Bayern, tal como toda a gente com quem falei sobre este clube.»

O clube alemão sofreu a primeira derrota da temporada em Inglaterra, onde o internacional português jogou dois anos, frente ao Aston Villa para a Liga dos Campeões, o que foi uma desilusão para si: «A Inglaterra é ótima para os futebolistas, o ambiente é sempre excelente, mas isso também se aplica à Bundesliga. Para mim, o regresso na semana passada ainda foi amargo, porque fomos a Inglaterra para obter um bom resultado e tivemos de regressar a Munique desiludidos, apesar de termos merecido alguma coisa do jogo», explicou, acabando esta entrevista com um comentário para o seu novo treinador, Kompany.

«É um treinador da nova geração. O que distingue o seu trabalho é o facto de ter uma boa relação com todos e cada um de nós. Isso é importante para o espírito de equipa, ninguém se sente sozinho. O treinador tem sempre um ouvido aberto para nós e está próximo de nós. É importante sentir isso para podermos compreender mais rapidamente as suas ideias. Estou muito contente com o Vinnie», finalizou.