Sucesso minhoto tem aberto portas aos jogadores para contextos internacionais. Zaydou Youssouf é o mais recente caso de 'exportação' - foi internacional sub-21 por França e agora prepara a estreia pelas Ilhas Comores. Além do possante médio, outros cinco jogadores estão atualmente ao serviço das respetivas equipas nacionais
Quem joga no Famalicão… arrisca-se a ir à seleção. Esta tese tem ganho (muita) força nos últimos anos e é um dos reflexos evidentes do crescimento do clube e dos méritos da gestão da SAD liderada por Miguel Ribeiro.
Centremo-nos, pois, nas últimas seis épocas, desde que o clube pontifica de forma consecutiva no principal escalão do futebol nacional. E nessa fase, além dos bons resultados desportivos obtidos e das extraordinárias vendas que efetivou, o Famalicão tem tido olho de lince na maior parte das contratações. Jogadores que dão retorno (também) em campo e que, por isso, chegam às equipas nacionais dos seus países.
Em 2019/2020, Nehuén Pérez (atualmente no FC Porto) foi convocado para a seleção da Argentina. Em simultâneo, também para a América do Sul voou Gustavo Assunção (Aves SAD), onde teve a oportunidade de estrear-se pela seleção Olímpica do Brasil.
Na temporada seguinte, Ugarte (Manchester United) estreou-se pelo Uruguai apenas um mês depois de ter rumado ao Sporting. Mas sementes tinham sido lançadas em Famalicão… Bozhidar Kraev (Western Sidney Wanderers) regressou à seleção da Bulgária e Leonardo Campana (Inter Miami) voltou a ser convocado pelo Equador.
Na temporada passada, Jhonder Cádiz (Club Léon) regressou aos eleitos da Venezuela quase três anos depois da última chamada, tendo participado mesmo na Copa América.
Ponta de lança voltou a ser chamado pela Venezuela para os particulares diante de Itália (dia 21) e Guatemala (dia 24); está a dois golos de superar o registo da época passada nos famalicenses e de confirmar a melhor marca da carreira
O possante médio tinha sido duas vezes internacional sub-21 por França, mas optou agora por jogar pelas Ilhas Comores e está às portas da estreia.
O trabalho de toda a estrutura do Famalicão, bem como dos treinadores que passaram pelo clube nestes últimos anos, está à vista e em Vila Nova, pode dizer-se, há uma autêntica rampa com horizontes… internacionais.