FC Porto Dragão obrigado a vender para equilibrar contas
Embora matematicamente ainda seja possível alcançar o título, o FC Porto tem sábado à noite, na deslocação a Famalicão, um desafio extra, que lhe pode proporcionar um ‘jackpot’ de quase 40 milhões de euros com a entrada direta na fase de grupos da Champions na próxima temporada.
A duas jornadas do epílogo da Liga, os dragões ainda mantêm intactas as esperanças da renovação do ceptro, mas estão naturalmente dependentes daquilo que o rival Benfica vai fazer no dérbi lisboeta com o Sporting, pois um triunfo encarnado materializa o campeonato por parte dos benfiquistas.
O FC Porto quer fazer a sua parte, que passa por vencer os dois adversários que ainda tem pela frente na competição mais importante do calendário nacional: o Famalicão, neste fim de semana, e o Vitória de Guimarães, no seguinte.
Mas contra os famalicenses estará em discussão uma entrada direta na próxima edição da Liga dos Campeões, um dos objetivos traçados pelos responsáveis portistas, primeiro pela via do triunfo no campeonato ou, em alternativa, por assegurar o segundo lugar da classificação, uma vez que o terceiro posto implica a disputa de duas pré-eliminatórias numa fase embrionária da época e isso implica também um regresso mais cedo à competição depois das férias.
Apesar de o FC Porto ter garantido um dos objetivos traçados pela SAD para esta temporada, que se prendia com a chegada pelo menos aos oitavos de final da Champions - caiu nessa eliminatória perante o finalista Inter de Milão -, os dragões estarão na mesma obrigados a efetuar vendas de ativos para equilibrar as contas a apresentar na UEFA.
As transferências dos principais ativos (Diogo Costa, Pepê e Taremi) estão a ser equacionadas para a próxima janelas de transferências do verão.
Leia mais na edição impressa ou subscreva a edição digital de A BOLA