Diomande e o exemplo de Schmidt: tudo o que disse Amorim na antevisão ao Moreirense
O treinador leonino, Rúben Amorim. ASF

Diomande e o exemplo de Schmidt: tudo o que disse Amorim na antevisão ao Moreirense

NACIONAL18.02.202413:19

Leões defrontam minhotos esta segunda-feira às 20h15

Rúben Amorim esteve este domingo em conferência de antevisão à visita do Sporting ao Moreirense.

Recorde tudo o que disse o treinador dos leões:

Que análise faz a este Moreirense e se Rafael Nel vai ser chamado? Já pensou em chamar Zicky Té, do futsal? «São desportos diferentes mas iria adaptar-se bem ao futebol de 11. O Rafael Nel vai jogar pela equipa B, não queremos parar a sua formação. Em relação ao jogo vai ser diferente do da Liga Europa, um Moreirense sem responsabilidade mas vai querer vencer. Campo ligeiramente mais curto e assim muda lançamentos para a área, bolas paradas e precauções com bola e sem bola. Cada ataque do Sporting pode ser uma transição do Moreirense. Se os deixarmos à vontade... preparámos todas essas nuances e temos de saber lidar com todos os momentos do jogo e da época, mesmo sabendo que nada é eterno. Sabemos a montanha que temos de escalar até ao fim da temporada. Prevejo um jogo difícil com muita qualidade.»

St Juste está disponível? «O St. Juste não vai ser convocado, já está connosco a treinar, mas acho que precisa de mais tempo. Vamos ter esta semana jogos entre dois dias e vai ter de haver rotação. O campeonato é a nossa prioridade, vamos meter os melhores jogadores para jogar, e depois fazemos uma avalição para o que aí vem.»

Depois de ver jogos de Benfica e FC Porto, considera que o Sporting é mais forte no campeonato e capaz de vencer o título? «Não vi o jogo do FC Porto e do Benfica, nós não temos tempo, assim que acabámos o jogo com o Young Boys, fomos ver o Moreirense. Foi algo falado esta semana com os jogadores para não se deixarem embalar nessa conversa... O que interessa são os pontos. Nós não estamos à frente do Benfica, O FC Porto e o Sp. Braga não desistem. Não me considero mais capaz. Estamos a jogar bem e não somos ingénuos nesse aspeto, mas um resultado muda tudo. Os jogadores não devem ler nada nesta fase para não serem enganados.»

Sporting voltou a esgotar os bilhetes. Sente que os adeptos estão cada vez mais confiantes no título? «Vejo os adeptos mais confiantes com o clube em si. Sentem que há um caminho, e percalços como no ano passado, mas é algo mais global do que localizado na equipa principal de futebol. O clube está melhor e vêm que há muitos jogadores talentosos e isso ajuda a criar uma onda positiva na equipa. Mas no ano passado enchemos o estádio depois de uma época difícil. Senti que o clube está saudável e há uma ligação entre os jogadores e os adeptos.»

Como é que entrou Diomande em termos anímicos? Utilizou no discurso de preparação o facto de o Moreirense ter travado o Benfica? «Utilizámos tudo. Mostrámos muitas imagens e usámos as imagens do que o Moreirense fez cá, porque defendeu numa linha de 5. Não temos tempo para treinar e é muito fácil chegar aos jogadores por aí. O Diomande chegou muito bem e com fome de jogar. É muito sério, logo no 1º treino sentimos que está de volta. Fisicamente, vai sentir um bocadinho, mas mais tarde ou mais cedo vai ser lançado na equipa e vai ser convocado, não está apenas um luta com o Quaresma, pode jogar em outras posições.»

Identifica-se mais com Fergusson, Wenger ou Mourinho e Guardiola? Disse que ainda faltava fazer tudo no Sporting, o que é que signfica? «Quando treinamos uma equipa grande tudo o que foi feito para trás já não conta. Basta ver o Benfica... o treinador às vezes é contestado e no ano passado foi campeão. O que ganhamos um dia, no dia a seguir já nada conta. É importante para o Sporting voltar a ser campeão, falta tudo por fazer porque já não ganhamos há um ano e tal... já esquecemos o que é ganhar títulos. Num clube grande há que seguir sempre em frente. Em relação ao treinador, são os melhores treinadores da história e sou um novato ainda. Estou onde me sinto bem, não faço grandes planos para o futuro, mas fazia um bocadinho como jogador. A família é muito importante, sou um treinador que não faz grandes planos, que vive o dia a dia e depois o futuro logo se verá.»